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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Representantes do Ministério da Educação visitam as instalações do Instituto Alpha Lumen
No Brasil, cerca de 24 mil estudantes foram identificados com perfil de superdotação e altas habilidades, de acordo com dados do último Censo Escolar. Mas, esse número pode ser muito maior! Estudos mostram que, em média, 5% da população mundial é superdotada, nesse caso, como o Brasil tem mais de 47 milhões de estudantes só na educação básica, o número de alunos com altas habilidades pode passar de 2,3 milhões.
Para que consigam desenvolver todo seu potencial, as crianças e adolescentes identificados como superdotados, precisam de apoio e orientação especializada. Na última semana, o ministro da Educação, Victor Godoy, e uma comitiva do órgão foram até São José dos Campos (SP) para conhecer o trabalho da Instituição Alpha Lumen, referência educacional no segmento.
A Escola busca soluções de impacto social por meio de ações educativas, desenvolvendo inúmeros projetos de ação e inspiração junto à comunidade. O espaço conta com estruturas de pesquisa nas áreas de educação, socioemocional, altas habilidades e cibercultura, todas com foco a atender principalmente estudantes de escolas públicas e em situação de vulnerabilidade.
O Instituto Alpha Lumen conta, ainda, com a Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social na Área de Educação (CEBAS), concedida pelo Ministério da Educação. Esse Certificado garante isenção fiscal para apoiar e fortalecer as atividades desenvolvidas pela entidade.
Vale destacar que os estudantes com altas habilidades ou superdotação são aqueles que apresentam elevado potencial intelectual, acadêmico, de liderança, psicomotor e artístico, de forma isolada ou combinada, além de apresentarem grande criatividade e envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.
Em atenção a esses estudantes, o Ministério da Educação atende às diretrizes da Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, inclusiva e com aprendizado ao longo da vida (PNEE), instituída por decreto em setembro de 2020. A medida implementa programas e ações que garantam o direito universal à educação, no que se refere ao público com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
O Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), faz o acompanhamento dos estudantes com altas habilidades ou superdotação com informações fornecidas pelo Censo Escolar, que capta informações detalhadas quanto ao perfil sociodemográfico, acadêmico, bem como as condições e suportes educacionais que o aluno recebe no âmbito educacional. Esses dados são suficientes para subsidiar a execução de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento pleno das potencialidades desses estudantes, tanto na educação básica, como na educação superior.
Assessoria de Comunicação do MEC com informações da SERES