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RECUPERAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
Estratégias para melhoria das aprendizagens é tema de evento da UNESCO
Com o objetivo de reforçar o diálogo e enfrentar a crise de aprendizagem na América Latina e no Caribe, representantes do Ministério da Educação (MEC) participaram, entre os dias 4 e 6 de outubro, do Fórum Regional de Política Educacional.
O evento, que aconteceu em formato on-line, foi organizado conjuntamente pelo Escritório para a América Latina e o Caribe do Instituto Internacional de Planejamento Educacional (IIPE) da UNESCO e pelo Escritório Regional de Educação para a América Latina e o Caribe da UNESCO.
O secretário de Educação Básica (SEB), Mauro Rabelo, a diretora de Políticas e Diretrizes da Educação Básica, Myrian Caldeira Sartori, e a representante da Assessoria Internacional do MEC, Michelle Muniz, marcaram presença na abertura do Fórum. Durante o evento, os representantes da Pasta também participaram de debates em painéis de discussões e workshops.
A participação do MEC esteve focada no desafio da educação básica brasileira de resolver as desigualdades de aprendizagem entre os estudantes. Lidar com essa questão é um dos objetivos da Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica, implantada em maio deste ano. O plano colocou o Brasil entre os dez países selecionados para um estudo de Avaliação do Enfrentamento da Crise de Aprendizagem, que está sendo conduzido pelo Banco Mundial.
A Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica, instituída por meio do Decreto nº 11.079, de 23 de maio de 2022, tem como objetivo implementar em regime de colaboração com os estados, o Distrito Federal e os municípios, estratégias, programas e ações para a recuperação das aprendizagens e o enfrentamento da evasão e do abandono escolar na educação básica.
Entre as diretrizes da Política, destacam-se a adaptação curricular para priorização das habilidades e das competências, com a definição de marcos de aprendizagem para cada ano escolar; o incentivo ao desenvolvimento de soluções e metodologias que promovam a recuperação das aprendizagens e a promoção da inclusão digital, do uso das tecnologias educacionais e da inovação nas instituições de ensino.
O Fórum
Durante três dias de conferências e workshops, autoridades nacionais de toda a região, representantes da sociedade civil e especialistas de organizações internacionais e do meio acadêmico debateram temas de como lidar com a crise de aprendizagem e avançar para a recuperação e transformação educacional.
Além dos técnicos do MEC, representantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), das secretarias de Educação dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e São Paulo também participaram do evento.
O Fórum foi composto por três painéis: No primeiro, foi descrito o estado da aprendizagem na América Latina e no Caribe. No segundo, foram discutidos os desafios e as lições aprendidas com as reformas educacionais realizadas em seus países durante seus mandatos. O terceiro painel concentrou-se na sistematização de recomendações que possam ser úteis para orientar a melhoria da aprendizagem.
Durante o evento, também foi realizada uma série de workshops, espaços exclusivos de encontro para representantes dos países e organizações convidadas. Os participantes refletiram coletivamente sobre como enfrentar os diferentes desafios da crise de aprendizagem. Os workshops foram organizados em torno de quatro áreas de política educacional: políticas curriculares; políticas de avaliação da aprendizagem; políticas docentes; e políticas de infraestrutura e equipamento tecnológico.
Assessoria de Comunicação Social do MEC com informações da Seb