Eixo Inovação e Empreendedorismo
O IF Mais Empreendedor incentiva o empreendedorismo mobilizando estudantes, professores e técnicos em atividades práticas de assessoria a empreendedores e Micro e Pequenas Empresas (MPEs) para remodelagem de negócios formais que sofreram efeitos negativos diante da pandemia de Covid-19.
O atendimento se dará por meio de consultoria especializada prestada por equipes de estudantes, sob orientação de servidores, tanto docentes quanto técnico-administrativos, voltada a oferecer melhorias e inovações no processo de gestão desses negócios. A consultoria terá início com diagnóstico, seguido de processos de discussão e elaboração de soluções para cada modelo de negócio. Para os trabalhadores que atuam na informalidade, a orientação também visa possibilitar a formalização do trabalhador, mediante inscrição nos programas e sistemas governamentais específicos.
Para a Instituição, em contrapartida, torna-se possível construir ambiente de prática profissional ao corpo discente, sob orientação de servidores de área técnica específica e de áreas de gestão, em atividades relativas à sua formação profissional. Assim, contribui para o aperfeiçoamento e ampliação dos conhecimentos adquiridos nas atividades teóricas.
O Programa mostra-se interessante para a Rede Federal diante de suas características multicampi, dispersa em todas as regiões do Brasil, o que promove também a consolidação de Arranjos Produtivos Locais (APLs). Compreendidos como aglomerações industriais com forte vínculo decorrente da sua proximidade geográfica, os APLs podem variar em função do nível de desenvolvimento de capacitação local e estrutura de governança existente em seus territórios.
Benefícios: 2190 empreendimentos atendidos e 2470 estudantes atuantes até dezembro de 2022
Público-alvo: Micro e Pequenas Empresas (MPEs) e Micro Empreendedor Individual (MEI).
Parceiros: IFSULDEMINAS
Apoio ao desenvolvimento de 30 projetos de inovação, empreendedorismo e promoção de Indicações Geográficas (IG), na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (RFEPCT), selecionados por chamadas públicas, por meio de parceria entre o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).
No Brasil, as Indicações Geográficas encontram amparo legal na Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996 (Lei nº 9.279/96), que regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial, conhecida também como Lei da Propriedade Industrial (LPI).
Caracterizado na importância de ações da extensão para a promoção social e no desenvolvimento local, atrelado à missão institucional e à capacidade técnica de articulação e inclusão, à identificação, ao reconhecimento e desenvolvimento de IGs permitem uma atuação próxima junto com os agentes locais inseridos aos APLs brasileiros, com resultados locais promissores, ao qual os Institutos Federais já realizam um trabalho de referência.
A proteção e exploração do potencial econômico das IGs pode resultar em várias vantagens para o produtor, o consumidor e para a economia da região e do país, principalmente a agregação de valor ao produto ou um aumento de renda ao produtor. IGs são utilizadas como uma forma de proteção legal contra fraudes e falsificações que, evidentemente, conferem uma proteção comercial aos seus produtores.
Benefícios: Promover a reputação, qualidade e características associadas às regiões do Brasil, desde o diagnóstico de potencial de desenvolvimento de IG ou Marca Coletiva até o registro de IG junto ao INPI, identificando oportunidades de parcerias com a Rede Federal.
Acesse aqui o edital
Acesso para inscrições
Público-alvo: Arranjos Produtivos Locais em cooperação com estudantes, professores e técnicos da Rede Federal.
Parceiros: IFES
As Oficinas 4.0 são um programa de oficinas extracurriculares, executadas em espaços de construção coletiva, por meio de aprendizagem baseada em projetos, voltadas à construção de soluções tecnológicas para demandas reais oriundas do setor produtivo, com o objetivo de desenvolver, em estudantes do ensino técnico, de graduação e pós-graduação, as competências e habilidades requeridas pela Economia 4.0. Mais precisamente, busca-se promover a imersão dos estudantes em atividades de capacitação e pesquisa aplicada, proporcionando-lhes as experiências inerentes aos esforços de superação dos desafios tecnológicos enfrentados pelo setor produtivo. Destaca-se, portanto, o caráter hands-on da ação, que exige que os estudantes combinem as capacidades de planejamento e gestão de projetos com as competências associadas à inovação, ao empreendedorismo e ao uso de tecnologias digitais. A articulação de soft e hard skills, portanto, é um elemento fundamental desse programa de capacitação.
Concebida incialmente no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), a experiência das Oficinas 4.0 ganhou escala nacional recentemente. Em maio do ano de 2020, o Ministério da Educação (MEC) abriu chamada pública para a seleção de quinze propostas de instituições da Rede Federal. Cada uma das quinze propostas é apoiada com R$ 216.000,00, sendo R$ 116.000,00 para o pagamento de bolsas de pesquisa e R$ 100.000,00 para a aquisição de equipamentos e material de consumo, que compõem o Kit Digital. As equipes, responsáveis pela execução das propostas, incluem 93 professores, entre os quais 75 bolsistas, e 328 estudantes, sendo 284 deles bolsistas. Os investimentos somam R$ 4.653.675,00.
As propostas selecionas encontram-se atualmente em execução. Serão dez meses de atividades, de fevereiro a dezembro deste ano. Durante esse período, os estudantes, reunidos em equipes e sob a orientação de seus professores orientadores, irão se dedicar a seus projetos de inovação tecnológica. Ao todo são sessenta projetos de inovação tecnológica relacionados às mais variadas demandas do setor produtivo. Entre os parceiros do setor produtivo, encontram-se grandes, médias e pequenas empresas, órgãos governamentais e cooperativas de pequenos produtores. Suas áreas de atuação são igualmente diversas: indústria de transformação, agricultura, saúde, educação, mobilidade urbana, saneamento, energia, entre outros.
Além da capacitar estudantes da Rede Federal, as Oficinas 4.0 levarão, por meio de ações de extensão, os temas da inovação, do empreendedorismo e do uso das tecnologias digitais a dezenas de escolas públicas municipais e estaduais. Para tanto, a capilaridade da Rede Federal contribuiu para o estabelecimento de inúmeras parcerias entre os coordenadores das propostas selecionadas e as secretarias e os gestores da educação em diferentes territórios.
O Projeto Intech Challenge visa promover a cultura do empreendedorismo inovador de base tecnológica entre os estudantes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, a partir de desafios reais da economia 4.0, nas categorias agro, serviços e indústria.
O Intech Challenge é uma maratona totalmente digital, na qual estudantes da educação profissional e tecnológica deverão construir soluções na temática da economia 4.0 (Indústria, Serviço e Agro). O evento on-line é 100% interativo e, durante 7 semanas, os participantes assistirão a oficinas sobre empreendedorismo e inovação. Além disso, contarão com o auxílio de mentores especialistas em inovação, que proporcionarão a eles a vivência e a prática junto com seus grupos do jeito startup de fazer negócio.
Em todas as suas fases, o Intech Challenge é composto por sessões de oficinas, mentorias, pitches (entregues em vídeos na plataforma disponibilizada pelo Sebrae) e avaliações, que considerarão os seguintes pontos:
a) Criatividade e originalidade da solução: o quanto a solução que o projeto traz é inovadora, original e disruptiva;
b) Aplicabilidade da solução para com o desafio: o quanto o projeto apresenta evidências de aplicabilidade de sua solução;
c) Validação do problema: o quanto o projeto apresenta evidências de suas pesquisas e levantamento de dados sobre o problema escolhido;
d) Viabilidade de execução real da solução desenvolvida: o quanto o projeto apresenta viabilidade de ser executado, em termos técnicos, logísticos, financeiros etc.
Os resultados das equipes selecionadas serão comunicados nos intervalos entre as fases, sendo que os 9 projetos finalistas serão apresentados à banca de avaliação em evento on-line e ao vivo. Haverá 3 equipes vencedoras, uma para cada setor da Economia 4.0 (Indústria, Serviço e Agro).
Todas as equipes que concluírem as entregas receberão um certificado de participação, especificando o alcance que tiveram: conclusão da fase nacional, semifinal ou final. As equipes vencedoras de cada um dos três temas serão premiadas com passagens e diárias para visitas técnicas a centros de inovação e tecnologia das cidades de São Paulo ou Recife, a depender da escolha de cada equipe, incluindo o acompanhamento de um professor por equipe. As visitas deverão acontecer em 2022, a depender do andamento das datas prováveis indicadas acima em cada etapa, do calendário escolar e da dinâmica das agendas dos locais a serem visitados.
Destaca-se que a maior premiação do Intech Challenge será a contribuição social, ou seja, a certeza de estar construindo soluções reais para enfrentar os maiores desafios que estamos e estaremos vivendo nesta década.
Benefícios: Fomentar a cultura empreendedora e inovadora na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica.
Público-alvo: Estudantes do Ensino Médio Técnico da Rede Federal.
Parceiros: Sebrae