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Vítimas da tragédia no CT do Flamengo são homenageadas na reabertura do Velódromo Olímpico
O Velódromo Olímpico foi reaberto na manhã deste sábado (09.02), após mais de dois meses de reparos no teto da arena, afetado por uma tempestade no fim de novembro. Temporal parecido com o da última quarta-feira (06.02), que tantos danos e vítimas causou ao Rio de Janeiro. Uma tragédia similar ao incêndio que consumiu o Centro de Treinamento Ninho do Urubu, na sexta-feira (08.02), em Vargem Grande, matando 10 adolescentes que sonhavam tornar-se craques do Flamengo. Todos eles foram homenageados na abertura do Circuito Mineirinho de Jiu-Jitsu, organizado pela Federação Estadual do Rio de Janeiro, no Parque Olímpico da Barra.
“Neste momento importante de reabertura do Velódromo, com vários lutadores de jiu-jitsu participando deste circuito de competições e ciclistas treinando na pista olímpica, fazemos esta homenagem aos atletas de base do Flamengo, que foram vítimas do incêndio no alojamento, e prestamos solidariedade aos familiares”, disse o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marco Aurélio Vieira. O público presente ao Velódromo Olímpico observou um minuto de silêncio antes da abertura oficial da competição de jiu-jitsu.
De iniciativa da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), a obra de infraestrutura realizada no Velódromo tem como objetivo garantir a recuperação definitiva do teto, afetado, desde julho de 2017, por dois incêndios causados por balões e por um temporal. Foram investidos R$ 1,7 milhão para reformar as áreas danificadas. Segundo o presidente da AGLO, Paulo Márcio Dias Mello, ainda será necessária a colocação, na cobertura, de uma proteção contra incêndios, o que deve ser feito pela Prefeitura do Rio de Janeiro.
Seletiva de Taekwondo
Em seguida à abertura da competição de jiu-jitsu no Velódromo, o secretário Marco Aurélio Vieira foi à Arena Carioca 1 prestigiar o Grand Slam de Taekwondo. Os melhores atletas da modalidade buscam vagas na seleção brasileira permanente para a temporada 2019. Nomes como Maicon Andrade, bronze nos Jogos Olímpicos Rio 2016, Edival Pontes e Sandy Macedo, medalhistas nos Jogos Olímpicos da Juventude em 2014 e 2018.
A medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, Natália Falavigna, supervisora da competição, apresentou ao secretário a estrutura e definiu o cenário do taekwondo neste ano que antecede os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020. “Neste evento temos 350 atletas. Hoje são 11 brasileiros no top 15 do mundo. E, em 2019, haverá uma sequência de Campeonato Mundial e Jogos Pan-Americanos de Lima, até os Jogos de Tóquio”, explicou Natália.
Paulo Rossi, do Rio de Janeiro