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SNFDT apresenta projeto para o futebol brasileiro ao CNE
No último dia 12.09, o futebol brasileiro teve uma participação importante no Conselho Nacional do Esporte. Em sua 50ª reunião, realizada no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, a Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT) foi convidada pelo CNE para apresentar seus planos para reestruturar, sanear e promover o desenvolvimento sustentável do futebol profissional.
A SNFDT, órgão integrado à Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, esteve representada por seu Secretário Nacional, Ronaldo Lima, e por seu Diretor Nacional de Futebol Profissional, Dagoberto dos Santos.
O secretário Ronaldo Lima abriu a apresentação alertando os membros do CNE sobre o avançado estágio de endividamento que grandes clubes brasileiros enfrentam, e a premente necessidade de se promover profundas e definitivas alterações no modelo de gestão na indústria do futebol. Em seguida, Dagoberto dos Santos iniciou sua apresentação compartilhando um diagnóstico situacional detalhado e realista do futebol brasileiro, que incluía uma análise do papel do Estado, dos clubes, da legislação desportiva e até dos investidores.
Na sequência, sugeriu um plano de ação que propõe a criação de uma Comissão de Futebol Profissional formada por especialistas em suas áreas de atuação. De forma não remunerada, eles vão atuar em Câmaras Temáticas com o objetivo de promover estudos e ações sobre o aperfeiçoamento do marco regulatório na área do futebol e apresentar soluções e inovações para o desenvolvimento do setor. A ideia é que o novo marco regulatório seja consolidado num diploma legal único e especifico para a modalidade: O Estatuto do Futebol. Esta Comissão, cuja portaria aguarda breve publicação, terá 14 integrantes. Eles representarão clubes, federações, atletas, juristas e a CBF, entre outros.
O CNE, que entre outras autoridades tem como membros o Ministro da Cidadania, Osmar Terra, e o Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil, recebeu bem o plano da SNFDT e a iniciativa de buscar soluções mais concretas e sustentáveis para o futebol.
Para o Secretário Ronaldo Lima, a discussão é importante e complexa, e não há receita única para solucionar os desafios dos clubes. “O futebol brasileiro está doente e o que vimos até agora foi o cuidado paliativo e exclusivo dos “sintomas”. Entendemos que é preciso “atacar” as causas indutoras dessa enfermidade, por isso queremos propor soluções permanentes, que enfrentem os problemas com remédios que ardem, mas curam. Esse será o legado desse governo para o futebol brasileiro”, afirma Ronaldo Lima.
Para o Diretor de Futebol Profissional, este é o momento exato para promover as transformações necessárias. Segundo ele, nos últimos anos a indústria do futebol experimentou grandes dificuldades econômicas, causadas em sua maioria por uma gestão apaixonada e amadora, muitas vezes guiada por visões de curto prazo. Somente a profissionalização da gestão, focada no saneamento dessas causas, é que pode viabilizar um plano de crescimento sustentável. “O momento exige mudanças. Por isso, a SNFDT quer promover uma reformulação capaz de viabilizar um plano de correção, consolidação e crescimento”, finaliza Dagoberto dos Santos.
ASCOM – Ministério da Cidadania