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Secretário Nacional de Alto Rendimento, Emanuel Rego visita CTE da UFMG, em Belo Horizonte
O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Emanuel Rego, visitou, nesta quinta-feira (15.08), o Centro de Treinamento Esportivo – CTE da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional – EEFFTO da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.
Inaugurado em 2012 com a abertura da pista de atletismo, o CTE da UFMG, construído com recursos estaduais, já recebeu investimentos do Governo Federal da ordem de R$ 19,7 milhões, que desde 2012 têm sido utilizados para a aquisição de material esportivo – incluindo a montagem da sala de treinamento de força –, para a preparação de atletas e, principalmente, para a contratação de recursos humanos envolvidos em várias áreas da ciência esportiva, um dos pilares do sucesso do projeto.
Pela manhã, Emanuel visitou a estrutura do CTE, que abriga treinamentos de alto rendimento do atletismo, natação, taekwondo, triatlo e judô. À tarde, o secretário esteve no campus da UFMG, onde conheceu as instalações da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, que conta com diversos centros voltados para o estudo da ciência do esporte. Entre eles está o moderno Laboratório de Análise de Movimento, dotado de 10 câmeras 3D, além de uma câmera de filmagitem que todos os aspectos referentes à mecânica dos movimentos sejam minuciosamente mapeados, o que auxilia em uma preparação mais eficiente dos atletas. em, que perm
O EEFFTO ainda conta com o Laboratório de Prevenção e Reabilitação de Lesões Esportivas, o Laboratório de Biomecânica, o Laboratório de Avaliação de Carga, o Laboratório de Psicologia do Esporte e o Laboratório de Dores e Inflamações em Reabilitação e Envelhecimento, que são utilizados para auxiliar o treinamento dos atletas do CTE.
O Centro de Treinamento da UFMG também conta com um projeto, inaugurado este ano e que também tem seus recursos humanos custeados com verbas federais, voltado para o esporte paralímpico. Fruto de um investimento de R$ 1,7 milhão do Governo Federal, ele atualmente atende a 66 atletas nas modalidades de atletismo, natação e halterofilismo.
“É com grande satisfação que fiz essa visita ao CTE da UFMG, onde eu pude ver de perto a aplicação de uma estrutura praticamente olímpica para a prática do atletismo, da natação, do judô, do taewondo e do triatlo sendo bem utilizada”, elogiou Emanuel, campeão olímpico no vôlei de praia em Atenas 2004, dono de outras das medalhas nos Jogos – bronze em Pequim 2008 e Prata em Londres 2012 –, além de três títulos mundiais e 10 títulos do Circuito Mundial.
O secretario pôde, além de conhecer toda a estrutura do CTE, conversar com os atletas do taekwondo, judô, natação e atletismo e em todas as ocasiões ressaltou a importância deles acreditarem em seus sonhos, traçarem metas para serem conquistadas e trabalhar duro para realiza-las.
“É muito bom ver esses atletas se preparando para competições estaduais, regionais e pensando em campeonatos brasileiros e até internacionais. Para nós, do Governo Federal, que fazemos um trabalho muito grande no Ministério da Cidadania, é uma felicidade grande vermos que o dinheiro público está sendo bem utilizado”, continuou Emanuel.
Equipe de ponta
Antes do tour pela estrutura do Centro de Treinamento, o secretário assistiu a duas apresentações sobre os projetos para o esporte olímpico e paralímpico desenvolvidos no CTE da UFMG. Entre os atletas paralímpicos, uma em especial, Izabela Silva Campos, bronze no arremesso de disco no Rio 2016 e que treina no CTE, disputará, a partir da semana que vem, os Jogos Parapan-Americanos de Lima.
“O apoio do Governo Federal é muito importante para que a gente possa fazer sair do papel nossas ideias”, destacou Andressa Mello, coordenadora do projeto paralímpico. “Nosso projeto atende a quase 70 atletas com deficiência e isso já é mais do que o previsto pelo projeto suportado pelo Governo Federal (que era de 50 atletas, inicialmente). Então, sem dúvida, esse apoio aos projetos de desenvolvimento de atletas, de formação de recursos humanos e de desenvolvimento de pesquisas dentro da universidade é fundamental para o esporte, para a mudança de paradigmas dentro da sociedade e para o impacto que o esporte tem na vida das pessoas com deficiência”, continuou Andressa.
Sérgio Fonseca, diretor do CTE, também destacou o papel do investimento federal no projeto da UFMG. “O CTE começou com um convênio entre o Governo de Minas Gerais e a Universidade Federal de Minas Gerais. Mas hoje nosso principal parceiro, aquele que nos dá condição de continuar e de atingir nossos objetivos, é o Governo Federal”.
“Por meio dessa parceria nós conseguimos contratar pessoal qualificado e oferecer aos atletas as melhores condições possíveis, já que a estrutura é de primeiro mundo. Agora, nós temos também uma equipe altamente capacitada e que consegue trabalhar na revelação de talentos e na formação de atletas de alto nível”, prosseguiu Sérgio.
“Esse trabalho começa na formação básica de indivíduos que geralmente vêm de áreas de risco e que encontram no esporte as condições de transformar suas realidades e também as realidades daqueles em torno deles. Nós temos esse grupo de pessoas com alta qualificação, contamos com uma estrutura moderna e isso somado garante que esses meninos, que muitas vezes não teriam condições de entrar no esporte, possam desenvolver suas habilidades”, encerrou Sérgio Fonseca.
Nos esportes olímpicos, o projeto atende a 523 atletas regularmente, que utilizam as instalações todos os dias da semana. Se forem somados aqueles que não treinam todos os dias, o número sobe para 879.
Para os praticantes do atletismo, em particular, a boa notícia é que a pista do CTE, que já foi inaugurada com piso da categoria 1, a principal da Federação Internacional de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), será totalmente reformada a partir do dia 28 de setembro. Além de um piso novo, os atletas terão, agora, uma pista de aquecimento, atendendo, assim, as novas recomendações da IAAF para certificação da categoria 1 por parte da IAAF. Para essa reforma, o investimento federal foi de R$ 4 milhões.
Luiz Roberto Magalhães – Ascom – Ministério da Cidadania