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Forças no Esporte celebra 10 anos com mais de 28 mil crianças e jovens beneficiado
Há um ano, a pequena Marina Alice não tinha qualquer intimidade com uma bola. Hoje, aos nove anos, tem outra perspectiva. Gosta de treinar, ficou mais habilidosa, sonha ganhar medalhas e disputar competições, mas também se encanta com a possibilidade de ser instrutora na carreira militar. “Aqui aprendi muito. Quando crescer quero ser jogadora de futebol ou professora do Exército”, disse. Ana Beatriz, da mesma idade, tem pensamento similar, mas modalidade distinta. Ela se apegou ao basquete. “A gente brinca, pratica esportes e penso em seguir jogando basquete, que é meu esporte favorito”, disse.
As duas representam os conceitos essenciais do Programa Forças no Esporte, que completa dez anos de atividade neste mês de agosto. Desenvolvido em parceria pelos ministérios da Cidadania e da Defesa, o Profesp atua diretamente com crianças e jovens de seis a 18 anos em situação de vulnerabilidade social. Criada em 2003, a iniciativa já beneficiou mais de 28 mil alunos, de 117 cidades de todas as Unidades Federativas. O pré-requisito é que as crianças estejam regularmente matriculadas na rede oficial de ensino. Atualmente, 186 organizações militares das três Forças são responsáveis pela execução do Programa, que tem investimento geral de R$ 20,6 milhões do Ministério da Cidadania.
Para celebrar os dez anos do programa, uma cerimônia foi realizada nesta quinta-feira (08.08) na Estação de Rádio da Marinha, em Santa Maria, na capital federal. Na ocasião, cerca de 200 crianças fizeram apresentações e receberam presentes, além de terem a oportunidade de conhecer equipamentos dos Fuzileiros Navais. O evento contou com a presença do Secretário Especial do Esporte, Décio Brasil e de representantes do Ministério da Defesa, como o diretor do Departamento de Desporto Militar, General Jorge Antônio Smicelato, e o secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto, General Paulo Humberto de Oliveira.
“O Profesp é um grande ato de cidadania, que aproveita o contraturno escolar para, nas Unidades Militares, orientar os jovens não só no âmbito esportivo, mas também social e de valores do cidadão”, afirmou o secretário Décio Brasil. Como política pública, o programa é visto como uma ação eficaz de prevenção da violência. “Naturalmente os beneficiários se afastam de situações de perigo, pois passam grande parte do tempo envolvidos com atividades ministradas por pessoas bem instruídas, o que possibilita aos jovens estarem longe de situações de vulnerabilidade”, disse o secretário.
Entre os conceitos do programa estão promover a valorização pessoal, fortalecer a integração social e a cidadania e reduzir riscos sociais dos beneficiários, por meio do acesso à prática de atividades esportivas e socialmente inclusivas.
Jéssica Barz, Ascom - Ministério da Cidadania