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Ex-dirigente de times como Santos e Botafogo, Ronaldo Lima é nomeado para a Secretaria Nacional de Futebol
“A minha trajetória no esporte se confunde com a minha trajetória no futebol”, define Ronaldo Lima dos Santos, que nesta quinta-feira (04.04) foi nomeado oficialmente como secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, na Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Natural do Rio de Janeiro (RJ), o novo secretário chega ao cargo após mais de 30 anos de experiência tanto como técnico quanto como dirigente, sobretudo em clubes como Santos e Botafogo, e também na seleção brasileira feminina de futebol.
O início da carreira foi como técnico de futebol da seleção do Exército, em 1984. No mesmo ano, entrou para o Botafogo como supervisor da categoria Sub-20. A permanência no clube carioca durou 21 anos, período no qual Ronaldo Lima também atuou como supervisor das categorias de base, gerente de futebol de base e supervisor do futebol profissional. “Foram anos que me deram muita experiência e vivência no futebol”, relembra o secretário.
Pós-graduado em Preparação Física, Técnica e Tática de Futebol pela Universidade de Castelo Branco, em 1994, Ronaldo de Lima ainda teve passagens por diversos outros clubes brasileiros. Foi gerente de futebol profissional da Cabofriense, em 2006, do Vila Nova, em 2007 e 2008, e do Resende, em 2011. O último clube em que trabalhou foi o Santos, de 2015 a 2017, quando atuou como gerente de futebol de base.
“Ao longo dessa vida profissional, tive a felicidade de trabalhar com o futebol feminino e ver a realidade difícil dele. Uma das grandes vontades que trago é poder contribuir de alguma forma para o crescimento do futebol feminino”
Ronaldo Lima, secretário nacional de Futebol e Direitos do Torcedor
O secretário também teve passagens por diversas áreas técnicas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Entre 1994 e 1996, foi observador da Seleção Brasileira no Torneio das Favelas. Já em 2009 e 2010, assumiu como supervisor da Seleção feminina, cargo que voltou a ocupar em 2012 e 2013. Nesse intervalo, ainda foi coordenador das categorias de base (masculina e feminina), em 2010.
“Ao longo dessa vida profissional, tive a felicidade de trabalhar com o futebol feminino e ver a realidade difícil dele. Uma das grandes vontades que trago é poder contribuir de alguma forma para o crescimento do futebol feminino”, adianta o secretário. “Foram muitos anos de experiência somados a esses grandes clubes que vesti a camisa, que me deram a experiência que vou poder trazer para o desenvolvimento do futebol brasileiro dentro da Secretaria de Futebol”, acredita.
Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania