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Em clima de celebração à diversidade e com o Brasil em terceiro, Jogos Mundiais Militares são encerrados na China
O ginásio do Centro de Esportes de Wuhan, na China, recebeu neste domingo (27.10) a cerimônia de encerramento dos 7º Jogos Mundiais Militares. Com o tema "Dividindo a amizade – Construindo a paz", a celebração contou com a presença dos porta-bandeiras de cada delegação, revisitou as edições anteriores dos Jogos, contando inclusive com a presença dos mascotes de cada ex-sede, e enfatizou um pouco da história e cultura de cada um dos países anfitriões.
O grande destaque da noite, no entanto, foi a cultura chinesa. A performance 'A linda Wuhan te dá boas-vindas', que destacou sons e cores da cidade da província de Hubei, falou sobre a gratidão do povo chinês em receber a competição, finalizada com uma mensagem de paz e prosperidade entre as nações.
Após as apresentações, autoridades como o presidente do Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM, na sigla em francês) e integrantes da organização dos Jogos fizeram os discursos de encerramento. Presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Chunlan Sun traçou uma linha do tempo e ressaltou o papel da competição, que transcende o esporte.
Cerimônia de Encerramento dos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brCerimônia de Encerramento dos Jogos Mundiais Militares, em Wuhan, na China. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br
"Há dez dias, o presidente Xi Jinping anunciou a abertura dos 7º Jogos Mundiais Militares. Desde então, temos experimentado espetaculares, inesquecíveis e bem-sucedidos Jogos. Uma celebração da amizade e da promoção da paz: mais de 9.300 atletas militares, de 109 países se dedicaram em competições sem precedentes, que destacaram o intercâmbio amigável entre as forças armadas e manifestaram o lema do CISM: 'Amizade por meio do esporte'", afirmou.
"Em breve a chama dos Jogos se apagará, mas a tocha da paz mundial estará acesa para sempre. Vamos unir esforços para estabelecer pontes de comunicação por meio do esporte, impulsionar o entendimento entre os povos e contribuir de novas e grandes formas para a proteção da paz mundial e para a construção de uma comunidade e um futuro compartilhado por toda humanidade", finalizou, lembrando que 7 recordes mundiais foram quebrados no torneio.
Secretário Décio Brasil ao lado de atletas dos saltos ornamentais da seleção brasileira. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brSecretário Décio Brasil ao lado de atletas dos saltos ornamentais da seleção brasileira. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br
Saltos
O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, que esteve presente à cerimônia de encerramento da competição, também compareceu pela manhã ao Natatorium do Centro de Esportes de Wuhan para acompanhar o último dia de disputas dos saltos ornamentais. Na ocasião, o secretário pôde parabenizar os atletas Isaac Souza e Jackson Rondinelli, que conquistaram o bronze na prova masculina por equipes. "É nosso papel como governo federal investir nesses atletas para que possam desempenhar seu trabalho na excelência. O Brasil é uma das referências no esporte militar e trabalhamos para que isso continue", ressaltou Décio Brasil.
Balanço
O Brasil encerrou os Jogos Mundiais Militares com 88 medalhas, segundo a contabilidade oficial da organização. Foram 21 ouros, 31 pratas e 36 bronzes, em terceiro lugar no quadro geral de medalhas, atrás apenas da China e da Rússia.
Levando em conta também medalhas em modalidades que não foram computadas pela organização, como a de atletas paralímpicos e as da ginástica artística, o Brasil somou 98 medalhas, com 78 delas com a presença de integrantes do Bolsa Atleta, programa da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
Nessa contabilidade, o Brasil foi representado no pódio em 22 modalidades diferentes, 18 delas com a digital do Bolsa Atleta. Da delegação de 350 atletas que o país levou para a competição, 177 ganharam medalhas. Desse grupo, 116 são bolsistas.