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Comissão do Esporte da Câmara e secretário Décio Brasil discutem uso e destino do legado olímpico
Com a extinção da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) prevista para 30 de junho, a Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados e o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, discutiram nesta terça-feira (18.06) o destino a ser traçado para as instalações do Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. O requerimento para a audiência pública foi de iniciativa do deputado federal Luiz Lima (PSL-RJ).
“Ela será extinta no dia 30 e a destinação do equipamento ainda não foi dada”, afirmou o secretário especial. “Visualizando esse problema, estamos tratando da prorrogação do prazo de funcionamento da AGLO. Precisamos tomar uma medida para que o que foi feito não seja abandonado”, disse Décio Brasil. Segundo ele, se aprovada a prorrogação, a autarquia funcionaria com efetivo mínimo, 60% menor do que o atual, para reduzir os custos com pessoal.
Para Décio Brasil, o principal objetivo de dar sequência ao trabalho da AGLO é encaminhar a desestatização do Parque Olímpico. “Estamos tratando da prorrogação da AGLO por mais um período que nos possibilite fazer um trabalho de busca de parcerias para a desestatização”, acrescentou. “Esse legado é do atual governo também. Não construímos, mas estamos aqui para resolver o problema”, comentou.
A AGLO é uma autarquia vinculada ao Ministério da Cidadania e, desde sua criação, em 2017, recebeu a responsabilidade de viabilizar o uso de quatro instalações esportivas (Arenas Cariocas 1 e 2, Centro Olímpico de Tênis e Velódromo) e de conduzir o processo de desestatização do Parque Olímpico. Entre janeiro de 2017 e 31 de maio de 2019, houve 179 eventos nas instalações, tanto esportivos como de outras finalidades, como culturais, educacionais, recreativos e religiosos. Ao todo, mais de 770 mil pessoas passaram pelo Parque Olímpico no período.
Autor do requerimento, o deputado Luiz Lima criticou a falta de planejamento para o legado olímpico. “A prefeitura e o Comitê dos Jogos Rio 2016 não foram capazes de dar um destino a uma grande área olímpica. A AGLO herdou não só o desafio de tornar a área viável, mas também os custos de manutenção dos equipamentos”, ponderou.
Ascom - Ministério da Cidadania