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Com recursos da Lei de Incentivo, Instituto Ingo Hoffmann oferece atividades físicas a famílias de crianças com câncer
O Centro Infantil Boldrini é um hospital considerado referência no tratamento de crianças do câncer em Campinas, no interior paulista. Em um terreno ao lado, com mais de 6.000m², funciona o Instituto Ingo Hoffmann, uma casa de apoio com 30 chalés, divididos em 10 vilas, fundada em 2005 para receber as crianças e seus familiares, que chegam de todo o Brasil e da América Latina, para alojamento durante o período de tratamento. Desde 2013, contudo, o ambiente foi transformado pela oferta esportiva e de recreação.
“Quando conheci o Instituto, tive a ideia de trazer o esporte e o lazer. Por ser de crianças com câncer, era um local meio triste. No primeiro ano do projeto, equipamos a academia. Hoje temos um professor de educação física responsável pelos adultos e outro pelas crianças, para atividades de lazer”, conta Juraci Moreira, gestor do projeto “Famílias do Instituto em Ação” e ex-atleta olímpico de triatlo. “Com o esporte e o lazer, conseguimos fazer com que, em boa parte do dia, eles consigam se distrair, tirar a atenção da doença”, completa.
O período da manhã é dedicado ao tratamento no hospital, mas à tarde o Instituto funciona a pleno vapor. Os adultos fazem aulas de dança, ginástica, musculação, caminhada, enquanto as crianças participam de jogos de recreação e lazer. “Recebemos muitas famílias carentes que vêm para Campinas para o tratamento, geralmente do Norte e do Nordeste. Muitos contam que nunca tinham visto uma esteira ergométrica, e nós estamos conseguindo mostrar a importância da atividade física”, comemora Moreira.
No local há equipamentos como esteiras, bicicletas ergométricas, bolas de pilates, caneleiras, halteres, equipamentos para ginástica ao ar livre, entre outros, adquiridos em 2013, na primeira edição do projeto, executado com recursos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte. Em continuidade desde 2015, a iniciativa é apoiada pela lei federal e recebeu mais de R$ 1,3 milhão ao longo de cinco anos de aportes de recursos. Ao todo, já foram atendidos 462 adultos e 246 crianças.
“Isso não teria nenhuma chance de acontecer sem o projeto. Todas as doações que recebemos são para pagar a manutenção básica. Não teríamos um extra para pagar um professor de educação física e um para recreação”, afirma o gestor. O Instituto Ingo Hoffmann já submeteu à Lei de Incentivo ao Esporte a próxima edição do projeto, para execução em 2020, nos mesmos moldes das edições anteriores. A previsão de atendimento será de mais de 30 crianças e 60 adultos.
Ascom – Ministério da Cidadania