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Aos 17 anos, Thais Fidélis conquista medalha inédita na ginástica artística para o Brasil Tweet it
A brasileira Thais Fidélis conseguiu um resultado inédito para o Brasil em sua participação na Copa do Mundo de Ginástica Artística do Individual Geral (All-Around), disputada em Birmingham, na Inglaterra, no sábado (23.03). Com excelentes atuações, especialmente na trave e no solo, Thais terminou na terceira posição na classificação geral, com uma nota final de 51,832 pontos.
A competição foi vencida pela russa Aliia Mustafina, bicampeã olímpica e tricampeã mundial, com 53,564. A americana Riley McCusker ficou com a medalha de prata, com 53,065.
É a primeira vez na história da modalidade que uma ginasta brasileira conquistada uma medalha em etapas de Copa do Mundo no Individual Geral. Thais, de apenas 17 anos, não se intimidou com o fato de estar competindo com ginastas mais experientes do que ela. Fez uma competição praticamente sem erros em todos os aparelhos. Começou com uma nota 13,566 no salto (quarto lugar na prova) e depois um 12,233 nas assimétricas (quinto lugar).
A partir daí a brasileira deu um show. Uma excelente performance na trave lhe rendeu a nota 12,933, vencendo a prova. Chegou para o solo brigando por um lugar no pódio e a nota 13,100, a segunda melhor neste aparelho, assegurou a medalha de bronze para a brasileira.
Na semana passada, ThaIs Fidélis integrou a equipe brasileira que conquistou um brilhante resultado na DTB Pokal Team, em Stuttgart, na Alemanha, vencendo a competição e conquistando a primeira medalha de ouro do time feminino brasileiro, em outro feito inédito para a Ginástica do Brasil.
A etapa de Birmingham não contou pontos para o ranking que ajudará a classificar os ginastas para a Olimpíada de Tóquio 2020. As 12 melhores equipes de cada gênero no Campeonato Mundial de Stuttgart deste ano terão o direito de disputar o circuito da Copa do Mundo do Individual Geral de 2020 com um ginasta, que pode ser trocado a cada etapa. Os três melhores países no ranking (feminino e masculino) de 2020 asseguram uma vaga extra na Olimpíada.
Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica