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Desenvolvimento Social
Resgate das políticas sociais ajuda a tirar milhões da fome no Brasil, defende Wellington Dias
Foto: Roberta Aline / MDS
O resgate e a ampliação das políticas sociais em 2023 já mostram resultados. Novos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (25.04), apontam que a segurança alimentar voltou a crescer no Brasil. No primeiro ano de gestão deste governo, 24,4 milhões de pessoas deixaram de passar fome no país. Em 2022, 33,1 milhões enfrentavam a insegurança alimentar grave, caindo para 8,7 milhões em 2023.
“Os números que apresentamos hoje nos enchem de entusiasmo para continuar trabalhando, dia e noite, para tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome. Essa é a prioridade do presidente Lula. Sabemos do grande desafio que ainda temos pela frente e seguimos firmes”, reforçou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.
Ao longo da coletiva, o titular do MDS foi enfático ao defender que os avanços são possíveis por causa do resgate das políticas sociais em 2023. Para ele, o conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome, aliado à retomada do crescimento da economia com geração de emprego e renda e à valorização do salário-mínimo, são alguns dos fatores que permitiram combater a insegurança alimentar.
Os números que apresentamos hoje nos enchem de entusiasmo para continuar trabalhando para tirar o Brasil do Mapa da Fome. Sabemos do grande desafio que ainda temos pela frente e seguimos firmes"
ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias
Outras iniciativas que contribuem para a mudança são sublinhadas pela retomada do cofinanciamento interfederativo, a reformulação do Cadastro Único, a busca ativa, o investimento na alimentação escolar e a ampliação do Bolsa Família.
Também presente na coletiva, a secretária extraordinária de Combate à Fome e à Pobreza do MDS, Valéria Burity, fez breve explanação do Programa Brasil Sem Fome e defendeu os resultados anunciados como fruto de uma "escolha política de ter o combate à fome como uma ação prioritária".
"São mais de 20 milhões de pessoas que hoje conseguem ter acesso a alimentação e esses números mostram acerto de estratégia de combate à fome, apoiada tanto em programas sociais como na condução de uma política econômica, que gera crescimento e reduz desigualdades", afirmou.
Já a secretária nacional de Gestão da Informação e do Cadastro Único, Letícia Bartholo, salientou a importância de "voltar a monitorar a política pública, que indica uma recolocação do Brasil no rumo da democracia" . "Não é ainda o que a gente quer, mas os números indicam uma trajetória de redução drástica na fome que acomete a população brasileira", afirmou.
Os resultados da pesquisa coordenada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são próximos aos de 2013, melhor momento da série histórica para a segurança alimentar, quando o Brasil estava prestes a sair do Mapa da Fome da FAO. No período, a proporção de domicílios em segurança alimentar havia atingido nível máximo (77,4%), mas caiu em 2017 e 2018 (63,3%).
O módulo Segurança Alimentar da PNAD Contínua traz dados sobre a condição de segurança alimentar nas unidades domiciliares do país, tendo como referencial metodológico a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA).
Por meio dessa escala, é possível identificar e classificar os domicílios de acordo com os graus de severidade com que o fenômeno é vivenciado pelas famílias, possibilitando dimensionar o problema da insegurança alimentar nessas unidades. Estão disponíveis dados para Brasil, Grandes Regiões e unidades da federação.
Assessoria de Comunicação - MDS