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Primeira Infância
Workshop debate conceitos, desafios e conquistas do Criança Feliz
O secretário executivo Luiz Galvão e a secretária nacional de Atenção à Primeira Infância, Luciana Siqueira. Foto: Igor Pinho/ Min. Cidadania
Para reforçar entre colaboradores e servidores os conceitos, diretrizes e desafios do trabalho realizado pela pasta em torno da primeira infância, o Ministério da Cidadania realiza, nesta segunda e terça-feiras (14 e 15.02), o workshop Formação e Ação Pela Primeira Infância.
O que vamos discutir aqui servirá de subsídio para aprimorar políticas públicas e dar ainda mais visibilidade ao maior programa do mundo de visitação domiciliar a crianças e gestantes"
Luiz Galvão, secretário executivo do Ministério da Cidadania
A intenção é debater e reforçar para o corpo técnico da pasta os pressupostos, metodologias e aprendizados em torno do programa Criança Feliz, que completa seis anos em 2022 e superou a marca de 1,5 milhão de beneficiários em quase três mil municípios. Desde janeiro de 2019, o Governo Federal tem intensificado investimentos no programa, que atingiram R$ 861 milhões nesse período.
A mesa de abertura contou com as presenças do secretário executivo do Ministério da Cidadania, Luiz Galvão, do deputado federal Osmar Terra e da secretária nacional de Atenção à Primeira Infância, Luciana Siqueira.
"O que vamos discutir aqui servirá de subsídio para aprimorar políticas públicas e dar ainda mais visibilidade ao maior programa do mundo de visitação domiciliar a crianças e gestantes", afirmou Galvão, que reforçou a atenção prioritária da atual gestão a essa etapa do desenvolvimento infantil.
"O Ministério da Cidadania define a primeira infância como prioridade absoluta. Do Auxílio Brasil ao Criança Feliz, passando pelo atendimento do Sistema Único de Assistência Social, investimos na saúde e nos estímulos às habilidades físicas, cognitivas, linguísticas e socioafetivas de nossas crianças", completou.
Em sua apresentação, o deputado Osmar Terra, ex-ministro da Cidadania, elencou uma série de estudos que reforçam a necessidade de a gestão pública voltar o olhar para a janela de desenvolvimento única proporcionada pela primeira infância, período em que capacidades cognitivas, de linguagem, de afetividade e sociabilidade são consolidadas com maior intensidade.
"O vínculo que se estabelece entre a criança, a mãe e os cuidadores mais diretos desde o período no útero até os primeiros anos compõem a base mais segura que a criança tem para explorar o mundo. É uma fase crítica. Nesse processo, se desenvolve um poderoso vínculo emocional que repercute na curva de cognição, na capacidade de ler e escrever e de se socializar", reforçou Terra.
O ex-ministro citou, ainda, estudos que indicam que cada dólar investido em programas voltados para a primeira infância economiza até US$ 7,16 em despesas conectadas à assistência social, combate ao crime e no sistema prisional.
“São discussões importantes, inspiradoras, que servem principalmente para que nós não nos esqueçamos da diferença que o nosso trabalho pode fazer na transformação das novas gerações”, afirmou Luciana Siqueira.
Sobre o Criança Feliz
O Criança Feliz está presente em todos os estados e no Distrito Federal e atende prioritariamente gestantes, crianças de até 36 meses (três anos) e suas famílias incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e crianças de até 72 meses e suas famílias beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
O Criança Feliz também chega a crianças de até seis anos afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção e crianças de até 72 meses inseridas no Cadastro Único que perderam ao menos um de seus responsáveis familiares durante o período Emergência em Saúde Pública de decorrente da Covid-19.
Em 2019, o Criança Feliz recebeu o Prêmio Wise Awards, como uma das seis iniciativas mais inovadoras do mundo no enfrentamento aos desafios globais de educação.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania