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Desenvolvimento Social
Wellington Dias defende trabalho integrado para enfrentar seca e incêndios no Mato Grosso do Sul
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, defendeu, nesta quarta-feira (18.09), trabalho conjunto, com medidas emergenciais e estruturantes, para enfrentar queimadas e situação de seca no Mato Grosso do Sul. A afirmação foi feita durante encontro, em Campo Grande, com representantes dos governos federal e estadual.
“O presidente Lula quis que viéssemos aqui para transmitir que, o que for necessário para socorrer o povo do Mato Grosso do Sul, será assegurado. Queremos trabalhar juntos e temos que implementar um plano estruturante para dar solução permanente também para ocorrências futuras”, afirmou Dias. “Estamos aqui para ouvir, receber planos e trabalhar de forma integrada”, completou.
Na ocasião, o ministro lembrou que cerca de R$47 milhões devem ser investidos, por parte do MDS, para fazer frente à situação de emergência e garantir ações de desenvolvimento social e de segurança alimentar no estado.
O governador do MS, Eduardo Riedel, também salientou a importância de integrar esforços. “Queremos estruturar ações de médio prazo para retomar a normalidade da vida dessas pessoas após ciclo de incêndios e seca, vamos trabalhar juntos para dar essa condição de normalidade o mais rápido possível a essas famílias”, disse.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, lembrou que o Governo Federal deve disponibilizar, por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), R$500 milhões para agricultores familiares de MS . Além disso, enfatizou a necessidade de ir além de medidas de curto prazo.
“Viemos integrar políticas públicas e fazer projeção para que esses fenômenos sejam previstos para que possamos ter forte política de prevenção para punir o uso criminoso do fogo e melhorar a qualidade de assistência técnica”, explicou.
Durante a reunião, foram debatidas medidas emergenciais para mitigar os prejuízos sofridos pelos agricultores familiares, povos originários e comunidades tradicionais sul-mato-grossenses. Entre elas, estão a renegociação de dívidas; o auxílio estiagem; o fornecimento de alimentação para os animais atingidos; linha de crédito; e a perfuração de poços artesianos.
A adoção de ações emergenciais é considerada crucial para o enfrentamento da estiagem no estado, garantindo suporte financeiro e estrutural às famílias agricultoras impactadas. Atualmente, o estado conta com cerca de 80 mil famílias de agricultores familiares, povos originários e comunidades tradicionais.
Assessoria de Comunicação - MDS