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Inclusão
Wellington Dias assina protocolos de intenções contra a fome e para a inclusão socioeconômica na Paraíba
Firmar parceria com empresas que priorizem o Cadastro Único na hora de preencher vagas de emprego e promover a inclusão socioeconômica dos brasileiros mais vulneráveis. Esse foi o objetivo da visita do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, a João Pessoa (PB), nesta segunda-feira (26.06).
O ministro assinou um pacto que estabelece a realização de políticas públicas para combater a fome no estado da Paraíba, bem como a inserção da população em situação de vulnerabilidade no mercado de trabalho, por meio do emprego e do empreendedorismo.
“O que nós queremos, se eu puder usar uma palavra, é sossego para os que estão desassossegados porque estão na extrema pobreza. Este é um programa que vai trazer paz, vai trazer sossego, vai trazer dignidade”, projetou Wellington Dias. A pactuação na Paraíba é mais uma etapa da política do MDS que, desde o início deste ano, trabalha para abrir portas a essas famílias, de modo que possam ingressar no mercado de trabalho e conquistar a independência financeira.
O governador da Paraíba, João Azevêdo, reforçou a importância de olhar para o Cadastro Único. “Se um empresário precisa de alguém, de uma mão de obra específica, e ele tem acesso ao Cadastro (Único), ele pode ver um arquivo com todos os dados, pegar uma pessoa qualificada e trazer para a sua empresa. Ele não estará fazendo um favor, mas estará dando uma grande contribuição para que a gente possa, verdadeiramente, tirar as pessoas da pobreza”, ressaltou.
Na ocasião, o ministro celebrou, também, a pactuação para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na modalidade Leite, iniciativa que estimula as produções de agricultores familiares e beneficia instituições, como hospitais e escolas, por meio do repasse dos alimentos produzidos.
Na Paraíba, há R$ 20,1 milhões liberados para o PAA em termo de adesão ou compra com doação simultânea. No PPA Leite, já foram executados R$ 18,4 milhões e há mais R$ 16,8 milhões disponíveis. Também está prevista a assinatura de outros R$ 5 milhões para a modalidade doação simultânea e de mais R$ 9,8 milhões para o PAA Leite.
Experiências
Ainda em João Pessoa, Wellington Dias reuniu-se com empresários do Grupo Farol, onde foi celebrado mais um pacto de inclusão socioeconômica. "Quero chamar atenção para a importância de, ao apresentar o projeto de habitação, dar prioridade para quem está no Bolsa Família e no Cadastro Único. O Bolsa Família é a porta para a inclusão, para trazer a economia para todo mundo", destacou.
É o que eu chamo de 'a cena que o Brasil aprova': a inclusão de desempregados do Bolsa Família, com troca do cartão do programa pela carteira de trabalho assinada e com a garantia de permanecer na rede de proteção"
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social
Em seguida, o ministro visitou o Call Center AeC e o Supermercado Varejão do Preço, onde viu de perto a diferença que as ações da pasta e do Governo Federal têm feito na vida dos brasileiros e das brasileiras. Das mãos do ministro, beneficiários do Bolsa Família receberam a carteira assinada. "Assinamos o pacto por inclusão pela manhã, e à tarde já começaram as contratações do público do Bolsa Família. É o que eu chamo de 'a cena que o Brasil aprova': a inclusão de desempregados do Bolsa Família, com troca do cartão do programa pela carteira de trabalho assinada e com a garantia de permanecer na rede de proteção", enfatizou Wellington Dias.
“Já consegui a carteira de trabalho, e é uma grande conquista. Você termina o ensino médio e já se preocupa com o que vai fazer, que curso vai fazer. Uma preocupação relacionada às despesas porque sair da adolescência para a fase adulta é muito difícil, cheio de incertezas”, contou Thiago de Miguel, funcionário da AeC.
A empresa firmou um acordo para destinar ao público do Cadastro Único ao menos 10% das vagas abertas. Por meio da iniciativa, a AeC já contratou 163 pessoas. Durante a vigência do acordo, haverá acompanhamento técnico, avaliação das ações desenvolvidas e a criação de novas oportunidades de acesso à renda para os inscritos no programa.
No novo desenho do Bolsa Família, a regra de proteção permite que o beneficiário continue no programa por até 24 meses, contados a partir da atualização cadastral da nova renda familiar, recebendo 50% do valor do benefício a que teria direito, desde que a renda da família não ultrapasse meio salário mínimo por pessoa. “Sai do Bolsa Família quando ultrapassa o limite de R$ 660 por integrante. É preciso triplicar a renda para poder sair”, esclareceu o ministro.
Para Amanda Andrade, contratada pelo Varejão do Preço, a carteira assinada tem um significado especial. Mãe aos 19 anos, ela voltou a trabalhar agora, aos 24. “Estou muito feliz e agradecida. A carteira significa segurança. Significa que tenho meu trabalho, meu emprego, e tenho esperanças de um futuro melhor para o meu filho”, contou.
Assessoria de Comunicação — MDS