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Transferência de Renda
Visita técnica em Belo Horizonte reforça conforto e segurança proporcionados pelo novo cartão do Auxílio Brasil
O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, ao lado de Sirlene Aparecida, beneficiária do Auxílio Brasil em Belo Horizonte: mais segurança com o novo cartão. Foto: Júlio Dutra/ Min. Cidadania
O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, e a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto, visitaram nesta quarta-feira (10.8) o Espaço Caixa Pra Elas de Belo Horizonte (MG). Na ocasião, eles também acompanharam o atendimento a beneficiários do Auxílio Brasil. Os pagamentos de agosto tiveram início na última terça-feira (9.08) para quem tem o Número de Identificação Social (NIS) com final 1.
“O novo cartão do Auxílio Brasil traz mais conforto e segurança para as famílias beneficiadas. Ele conta com chip de contato, o que dificulta a clonagem, diferentemente do cartão que só tem tarja magnética", afirmou Ronaldo Bento. "Não é necessário efetuar o saque do valor integral de uma vez no início do pagamento”, reforçou o ministro.
Os repasses de agosto seguem até o dia 22, quando será efetuado o pagamento para o último grupo, com NIS final 0. O Auxílio Brasil atingiu neste mês o maior patamar da história dos programas federais de transferência de renda. Um total de 20,2 milhões de beneficiários em condição de vulnerabilidade vai receber o mínimo de R$ 600. O investimento é de R$ 12,1 bilhões.
A inclusão de mais de 2,2 milhões de famílias de julho para agosto garantiu atendimento pleno de todas as famílias que apresentavam, no Cadastro Único, perfil para serem contempladas. Levando em conta o histórico do Auxílio Brasil, implementado em novembro de 2021, são mais de 7,1 milhões de famílias incluídas ao longo dos últimos dez meses, outro patamar inédito.
Em Belo Horizonte, 119,4 mil famílias recebem o benefício social neste mês. O repasse para o município é de R$ 72,2 milhões. Em todo o estado de Minas Gerais, são mais de 1,5 milhão de famílias beneficiárias, em um aporte de R$ 943,6 milhões. Entre julho e agosto, foram 138,9 mil novas concessões. O tíquete médio no estado é de R$ 606,92.
Além disso, o Ministério da Cidadania repassa, no mesmo calendário, o Auxílio Gás, benefício extra de R$ 110. Em Minas, são 491,3 mil famílias atendidas e R$ 54 milhões investidos.
Foto: Júlio Dutra/ Min. Cidadania |
Esperança
Para a manicure Luana Fernandes, de 33 anos e mãe de três filhos, o pagamento do Auxílio Brasil chegou na hora certa. “Eu recebo há 10 anos e agora melhorou muito. É uma coisa que veio para ajudar mesmo, não só a mim, que sou mãe solo, mas para muita gente”, disse.
“Primeiro, vou comprar as coisas dos meus filhos, porque se tenho o benefício é por causa deles”, ressaltou a mineira de Belo Horizonte. “Minha filha fez o curso de design de sobrancelhas e nós temos o sonho de abrir o nosso salão”, contou.
Já Sirlene Aparecida, de 54 anos, é ex-trabalhadora doméstica e precisou deixar o emprego por problemas de saúde. Sem fonte de renda, ela reforça a importância de receber o benefício. “Eu moro em vila. Preciso reformar o meu banheiro, arrumar a minha cozinha. Vou arrumando aos poucos. Acabei de ficar viúva, minhas filhas casaram e moram fora. Sou só eu, sozinha. É um dinheiro muito bom para mim”.
Caixa Pra Elas
A iniciativa do Espaço Caixa Pra Elas foi criada para acolher, incentivar e dar oportunidades e orientações para prevenir a violência contra mulheres em todo o país. “A gente sabe que muitas mulheres são vítimas de feminicídio por serem dependentes econômicas do seu agressor. Essa parceria com a Caixa vem para incentivar o empreendedorismo feminino, o microcrédito, e acolher essas mulheres, dizer que tem saída”, apontou a ministra Cristiane Britto.
O Caixa Pra Elas começará com 250 unidades bancárias de atendimento a mulheres. Até o fim de agosto, serão mil unidades contempladas com esse espaço em todo o Brasil. Para atender todo o público, o banco capacitou e treinou cerca de oito mil colaboradores.
Do total de 20,2 milhões de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil em agosto, 82,5% têm como responsável familiar uma mulher, o que corresponde a cerca de 16,6 milhões de beneficiárias.
Assessoria de Comunicação - Ministério da Cidadania