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INTEGRAÇÃO
Transnordestina vai gerar empregos e qualificação para beneficiários do Bolsa Família
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, integrou a comitiva do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Ceará, nesta sexta-feira (05.04) em visita às obras da Transnordestina. Considerada a ferrovia de integração e do desenvolvimento da região, a via terá 1.206 km de extensão e passará por 53 municípios, a partir de Elizeu Martins (PI) até o porto de Pecém (CE). O investimento total no empreendimento está orçado em R$ 14,9 bilhões, via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Em cada canteiro de obra funciona o Qualifica PAC, com formação de profissionais para as vagas abertas (...) Geramos empregos e estimulamos ou pequenos empreendimentos, como no fornecimento de refeições, assim fazemos crescer a renda do trabalho na região"
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
O ministro Wellington Dias destacou o processo de qualificação dos profissionais contratados para as obras do PAC que estão no Cadastro Único e no Bolsa Família, em parceria entre o Governo Federal, estados e setor privado. "Em cada canteiro de obra funciona o Qualifica PAC, com formação de profissionais para as vagas abertas. A parceria entre o MDS, Ministério do Trabalho e Ministério da Integração, e também com os governos estaduais, abre oportunidades também para o público do Cadastro Único e Bolsa Familia", pontuou.
O projeto deve gerar cinco mil empregos diretos, além de ter um impacto de R$ 7 bilhões ao ano no PIB do semiárido. "Geramos empregos e estimulamos ou pequenos empreendimentos, como no fornecimento de refeições, assim fazemos crescer a renda do trabalho na região", prosseguiu o titular do MDS.
A Transnordestina liga a região conhecida como MATOPIBA, que integra os cerrados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. "É uma das regiões que mais cresce economicamente no Brasil, com destaque para a produção de grãos, além de importantes jazidas minerais - na divisa do Piauí com Pernambuco e Bahia -, e também a fruticultura”, explicou o ministro.
A ferrovia foi iniciada em 2006, no final do primeiro governo do presidente Lula, mas teve as obras paralisadas em 2016. Também houve mudanças no projeto original e agora, após acordos junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), a Companhia Ferroviária Transnordestina foi retomada.
"Estamos firmes e fortes lutando pela mesma causa: combate à fome; trazer emprego e desenvolvimento. É o que faz eu lutar cada dia mais pelo nosso Brasil, pelo nosso querido estado do Ceará. Estou feliz e orgulhoso por representar essa classe, com amor, com humildade e dizer que vamos juntos por nossa causa. Não ao mal, não às injustiças e sim à paz social desse país", comemorou Luiz Paulo da Silva, representante dos trabalhadores da Transnordestina.
A obra será mais um reforço para melhorar as condições de vida da população no Nordeste. A região concentra o maior número de famílias contempladas e, também, volume de recursos investidos pelo Programa Bolsa Família no país. Em março, 9,46 milhões de lares receberam, ao todo, R$ 6,41 bilhões. Famílias beneficiárias no estado do Ceará somam 1,47 milhões.“A visita do presidente Lula a trechos da obra em andamento, na região de Iguatu, no Ceará, com a presença do governador Elmano de Freitas, diversos ministros, simboliza o compromisso do Governo Federal com investimentos para acelerar o desenvolvimento da região Nordeste”, complementou Wellington Dias.
O presidente Lula falou do seu compromisso em concluir a ferrovia não somente pela capacidade de gerar empregos, mas também pela necessidade de se ter um sistema intermodal de transportes.
“A Transnordestina é importante porque o Brasil se transformou num país rodoviário. E um país para ser mais produtivo não pode abandonar as ferrovias, tem que ter rodovia de qualidade e hidrovia. Tem que ter um sistema intermodal de transporte para utilizar todo o potencial para transportar gente, transportar carga e também baratear as coisas para o nosso povo”, declarou o presidente.
Lula também complementou que o compromisso da empresa é poder terminar as obras até o final de 2026, ou até o primeiro trimestre de 2027. “Se depender do governo, a gente vai terminar, porque o governo vai cumprir todos os acordos firmados e não vai permitir que falte recursos”, discursou o presidente.
Também participaram do evento os ministros dos Transportes, Renan Filho; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; da Educação, Camilo Santana; da Casa Civil, Rui Costa; a primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva; além do diretor presidente da Transnordestina (TLSA), Tufi Daher Filho.
Assessoria de Comunicação – MDS