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INCLUSÃO SOCIOECONÔMICA
Setor de telesserviços gera cinco mil vagas de emprego para público do Cadastro Único
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT) trataram das ações de inclusão socioeconômica para o público inscrito no Cadastro Único nesta terça-feira (4.07). O setor é um dos que firmaram acordos com o Governo Federal para capacitar e destinar vagas de emprego aos beneficiários de programas sociais.
Cerca de 50% dos postos de trabalho ofertados pela empresa AeC este ano, a primeira do segmento a aderir à iniciativa, foram preenchidos por essas pessoas. “Este ano, a AeC contratou 11.300 novos funcionários, sendo cinco mil do CadÚnico e, desses, 3,3 mil vieram do Bolsa Família. São pessoas que estão tendo a primeira oportunidade de emprego, jovens, mulheres, e onde mais precisa, que são as cidades do interior, do Nordeste”, contou Guilherme Noronha, presidente da ABT e fundador da AeC.
Na reunião com o ministro, os empresários se comprometeram também a incluir em breve todas as empresas da associação no Plano de Inclusão Socioeconômica. O setor de telesserviços e serviços de call center são responsáveis por abrir muitas vagas de emprego no país, especialmente para os mais jovens, entre 18 e 24 anos.
“Estive em João Pessoa celebrando uma parceria com a AeC e, agora, também nos juntamos com a ABT, entidade que congrega todas as áreas do telesserviço do Brasil”, recordou o ministro Wellington Dias, que visitou a capital paraibana em 26 de junho para assinar Acordos de Cooperação Técnica com o setor privado.
Durante a vigência do acordo com as empresas, há acompanhamento técnico, avaliação das ações desenvolvidas e a criação de novas oportunidades de acesso à renda para os inscritos no programa. “A ideia é trabalhar de mãos dadas, olhar, principalmente, para a geração de emprego para o público do Cadastro Único e do Bolsa Família, dando oportunidade para que as pessoas possam, pelo emprego, pela renda fruto do trabalho, poder crescer”, completou Wellington Dias.
O setor é mais um na lista de diversos segmentos que têm aderido às ações de inclusão socioeconômica. “Nós vamos começar a estruturar a nossa parceria. Além de grande empregador, o nosso setor é muito inclusivo, com um público eminentemente feminino, jovem. Essa é a cara do Brasil que a gente quer fazer florescer, especialmente com um grande ingresso na região Nordeste do país”, projetou Gustavo Faria, vice-presidente da ABT.
Também participaram da reunião, representando a ABT, o presidente do Conselho, Hélio Costa, o diretor executivo, John A. von Christian, e o consultor jurídico, Claudio Tartarini.
Acordos com grandes empresas no Amapá, Pará, no Maranhão, na Paraíba, no Piauí, em Sergipe e São Paulo foram firmados para destinar vagas de trabalho com carteira assinada ao público do Cadastro Único, que conta com os perfis de mais de 41 milhões de famílias do país, com diversos tipos de qualificação.
O MDS, junto aos estados e municípios, busca os perfis solicitados pelas empresas, realiza o contato e encaminha para os parceiros, que qualificam as pessoas conforme suas necessidades.
Saiba mais sobre as ações de inclusão socioeconômica do MDS
Assessoria de Comunicação — MDS