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Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos transforma a realidade das pessoas
Andradas (MG) - Após anos de uma vida agitada por conta do trabalho, a dona de casa Maria Aparecida Torres, de 66 anos, passou a ter uma rotina mais tranquila ao se aposentar. Trocou a cidade de Guarulhos (SP) pelo pequeno e aconchegante município de Andradas (MG). Com a falta de atividades, os sinais de depressão começaram a aparecer. Quando procurou ajuda, ela foi encaminhada a um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) para participar das atividades oferecidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Desde então, a rotina da aposentada mudou por completo.
“Participo do coral, no grupo de mulheres da terceira idade, e de outras atividades que me fazem muito bem. O ambiente e a recepção das pessoas são agradáveis, você conhece muita gente, faz amizades. Me senti acolhida no Cras”, relata ela. Maria Aparecida também participa de atividades como artesanato, aulas de teclado e de dança há quatro anos.
Já Rodrigo Paulino, de 15 anos, descobriu o gosto pelo esporte ao frequentar as aulas de karatê também oferecidas no Cras Cleida Nazaré de Pontes, em Andradas. Duas vezes por semana, o estudante faz questão de não faltar às aulas. A disciplina do esporte tornou Rodrigo mais responsável. “Fiz novos amigos, fiquei mais comportado, mudei a postura e comecei a respeitar mais as pessoas para ser respeitado”, conta.
A transformação da realidade de crianças e jovens por meio do esporte é o incentivo que move o professor de karatê Maquiel Inocêncio. O trabalho desenvolvido no local o enche de orgulho: “Ao lidar com esses alunos, tento transmitir informações que os auxiliem em uma entrevista de emprego ou na postura que eles terão no futuro ambiente de trabalho, por exemplo”, explica o professor.
Serviço - As atividades que Maria Aparecida e Rodrigo participam fazem parte dos atendimentos disponibilizados pelo Sistema Único de Assistência Social (Suas). Entre eles, está o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que oferece trabalhos em grupo com atividades artísticas, culturais, de lazer e esportivas. As ações também incentivam os usuários a conversarem sobre suas vivências, além de prevenir situações de risco social.
Para a coordenadora-substituta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Késsia da Silva, essa é uma das missões do serviço dentro da política da Assistência Social. “Acredito muito no serviço de convivência como estratégia para fazer as pessoas saírem de uma condição de baixa autoestima, de não reconhecimento das suas potencialidades, de invisibilidade no território para uma condição de empoderamento”, ressalta.
O SCFV é oferecido nos Cras ou nos Centros de Convivência próximos a eles. As ações são realizadas em parceria com o serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif) . O atendimento é gratuito e voltado a todas as faixas etárias.
*Por Carolina Graziadei
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