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Secretário Lelo Coimbra visita unidades da assistência social no Distrito Federal
Brasília - O secretário especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, Lelo Coimbra, visitou uma unidade do Centro de Referência e Assistência Social (Cras), em Ceilândia, e outra do Centro-Pop, em Taguatinga, cidades satélites do Distrito Federal. Ele conversou com frequentadores e equipes que atendem nos locais nesta segunda-feira (29). A agenda terminou no Restaurante Comunitário de Samambaia, onde almoçou com a comunidade local.
No Cras de Ceilândia Sul, distante a 32 quilômetros do centro da capital federal, a coordenadora interina, Daiana Silva de Brito, mostrou as instalações e deu mais detalhes sobre os serviços prestados, entre eles o Cadastro Único e a inserção em programas sociais do governo federal, oficinas criativas, como aulas de pintura e crochê, entre outros atendimentos. De acordo com ela, cerca de 300 pessoas passam diariamente pelo local.
Daiana enfatizou que o Cras abraça cidadãos em situação de vulnerabilidade, carentes de assistência. Com uma equipe formada por técnicos, agentes de saúde, psicólogos e assistentes sociais, oferece acompanhamento a famílias e pessoas de todas as idades. “A gente atende quem não têm sequer o mínimo. Nosso intuito não é somente providenciar isso, como trabalhar para o fortalecimento dessas pessoas e da comunidade onde elas estão inseridas, para que consigam, em algum momento, responder a essa situação de risco e fazer com que não se prolongue”, pontuou.
Autoestima – Dona Maria do Socorro Nascimento de Lima é uma das pessoas que teve sua autoestima recuperada pelo Cras. Aos 74 anos, há dois ela participa de atividades na unidade de Ceilândia Sul. Três vezes por semana, ela alinha e costura seus dias, seja nas oficinas de crochê ou ponto de cruz, habilidades que antes ela não tinha e que, agora, até garantem uma renda extra. “Era meu sonho saber bordar e fazer crochê. Aprendi aqui. Eu compro os panos de prato para bordar, compro linha, faço tudo e vendo. O Cras é melhor coisa que achei. Antes, ficava em casa, preocupada. Aqui distrai, né? Fiz muitas amigas”, contou, alegre.
O valor desse acolhimento foi destacado pelo secretário Lelo Coimbra. Segundo ele, isso é possível graças ao envolvimento e comprometimento dos profissionais da assistência social. “A política que se passa aqui dentro demonstra a capacidade, cada vez mais aprimorada, da unidade. Isso é essencial, pois aqui é realizado o acolhimento daqueles que necessitam e encontram no Cras um ponto de referência para ser assistido e recepcionado”, observou.
Superação - Em Taguatinga, o secretário visitou o Centro-Pop – unidade da assistência social destinada a acolher pessoas em situação de rua. Após percorrer o estabelecimento e conversar com funcionários, ele enfatizou o trabalho promovido, uma vez que oferece visibilidade à população que está à margem da sociedade. “Em primeiro lugar, eles precisam ser acolhidos, depois assistidos e, por fim, ter uma oportunidade de retomar as suas vidas. Acredito que todos querem buscar, na sua dimensão e nas suas possibilidades, um emprego, um acolhimento, uma atividade com um salário digno. O Centro-Pop permite que a gente possa dar um pouco de alento àqueles que vivem na rua”, declarou.
De duas a três vezes por semana, Dona Neonizia Miranda Mota, de 59 anos, frequenta o Centro-Pop. Na unidade de Taguatinga, ela pode fazer refeições durante o dia, tomar banho com kit de higiene oferecido pelo Centro-Pop, lavar e secar roupas, guardar pertences e participar de oficinas criativas. “Aqui o tratamento é vip”, sorriu. “É muito bom, porque eles dão atenção para a gente, perguntam como estamos, o que está acontecendo conosco. Isso nos deixa emotivos. Todo mundo é amigo aqui.”
Para a gerente do Centro-Pop, Maria Elza Alexandre Campos, em média 150 pessoas passam diariamente pelo local – aproximadamente 5 mil inscritos. Ao mostrar as instalações do Centro-Pop ao secretário Lelo Coimbra, ela ressaltou que o objetivo é assegurar a reinserção social da população atendida. “Quando eles passam pelo atendimento psicossocial, nosso objetivo é superar a situação de rua e estabelecer um plano de futuro para eles. Seguindo esse plano, eles podem entrar no mercado de trabalho, retornar ao Estado de origem ou receber tratamento para drogadição. Isso ajuda muito na inclusão familiar, porque essa pessoa passa a ser aceita novamente.”
*Por Renata Garcia.
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