Secretária Lilian Rahal debate clima e segurança alimentar em fórum no RJ

A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), Lilian Rahal, participou, nesta quinta-feira (12.09), do Fórum One Planet Network 2024, organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). O evento, que ocorreu no Rio de Janeiro, trocou experiências voltadas à promoção de resultados favoráveis ao clima, à biodiversidade, dietas saudáveis e sustentáveis, inclusão e equidade diante de um público formado por líderes de negócios globais, formuladores de políticas públicas e representantes de organizações relevantes para o tema.  A presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Elisabetta Recine, também fez parte do debate.

No encontro, Lilian Rahal destacou os desafios relacionados às mudanças climáticas e salientou os efeitos da seca em diversas regiões do Brasil.  “Tanto as populações rurais quanto as urbanas estão vivendo um impacto duro das mudanças climáticas na pele, a pele está queimando”, lamenta. “É um momento bastante dramático em nosso país e mostra o quanto as mudanças climáticas estão afetando desigualmente, principalmente, a população mais pobre”, enfatizou.

Para a secretária, o CadÚnico é fundamental para identificar as diversas realidades vividas pelos brasileiros em situação de insegurança alimentar, escassez, além de apoiar a aplicação das políticas públicas em torno dos sistemas alimentares que tragam segurança alimentar e nutricional. “Para nós, os sistemas alimentares só fazem sentido se conseguirmos olhar suas diferentes dimensões”, explicou.

“Nós temos hoje, no Brasil, alguns instrumentos bastante poderosos e fortes de identificação e endereçamento de políticas para as populações mais pobres e para situações mais vulneráveis e o Cadastro Único é um dos nossos principais instrumentos de programas sociais que envolve mais de 40 milhões de famílias e mais de 90 milhões de pessoas”, prosseguiu. “É um instrumento bastante mobilizador de políticas para as populações mais pobres”, concluiu.

Outro ponto destacado no evento foi a participação social no desenvolvimento e na implementação de estratégias que garantam a participação efetiva da agricultura familiar e de grupos vulneráveis e que favoreçam a redução das desigualdades.

A presidente do Consea, Elisabetta Recine, falou sobre diversos sistemas de políticas públicas presentes no Brasil que atuam no combate às desigualdades sociais e contam com o apoio da sociedade civil. “Muitos dos programas brasileiros que hoje são exemplos para o mundo inteiro são programas que tiveram origem em experiências muitas vezes locais e que o Estado teve permeabilidade para reconhecer e aprimorar isso enquanto política pública”, explicou.

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Assessoria de Comunicação – MDS