Notícias
Inclusão Produtiva
Programa Acredita no Primeiro Passo favorece geração de renda para mulheres no Pará
Há mais de 24 anos, Sheila Caldas trabalha no maior mercado de Belém, o Ver-o-Peso. O local é muito conhecido pelos moradores da capital paraense e turistas. Na banca 73, da “Sheila das Ervas”, comércio herdado da ex-sogra, a empreendedora recordou dos desafios para manter o negócio. “Meu momento mais difícil foi na época da Covid, quando tive que fechar”.
Hoje, sorridente, ela afirma que o período de dificuldades passou e que a esperança foi renovada com a chegada do Programa Acredita no Primeiro Passo. Iniciativa do Governo Federal que destina microcrédito a inscritos no Cadastro Único que queiram empreender.
“O período de trevas acabou. Agora, é só alegria, só sucesso. O Programa Acredita é para quem acredita”, determinou Sheila, que também é beneficiária do Programa Bolsa Família. Ela tem dois filhos e está vivendo uma nova fase de sua vida, uma temporada onde pode sonhar e fazer planos. “Com o dinheiro do Acredita, eu vou comprar mais coisas para expandir mais e mais”, planejou.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, esteve em Belém para o lançamento do Acredita no Primeiro Passo na região Norte. “Nossa meta é tirar da fome e ter condições de ver a economia crescer”, afirmou.
A iniciativa contou com as adesões do Banco da Amazônia (Basa), Banco do Pará (Banpará) e do governo do Pará, firmadas na última segunda-feira (19.08). “Estamos reduzindo a pobreza ao patamar mais baixo da história do Brasil e queremos andar nessa direção”, completou o titular do MDS.
Em outro ponto de Belém, no bairro Condor, Alana Kelly da Cruz, jovem microempreendedora, confia que irá aumentar seus negócios e gerar emprego. Ela comemorou a possibilidade de ter acesso ao crédito para investir mais. “As pessoas sempre me pedem emprego. Quero conseguir abrir outra loja e contratar”, enfatizou.
Alana começou com uma lojinha de roupas em uma galeria, mas as perdas vividas na pandemia fizeram com que ela voltasse a vender suas roupas em casa. Hoje, ela tem um novo estabelecimento, já conhecido por suas clientes. Para ela, os benefícios oferecidos pelo Acredita facilitam a vida do microempreendedor. “Gostei da facilidade das parcelas e das taxas de juros”, salientou.
O público feminino é beneficiado pelo Acredita com pelo menos 50% dos recursos. O Programa não cobra taxa de adesão e conta com um Fundo Garantidor de Operações (FGO), para cobertura de até 100% da operação contratada, eliminando a exigência de avalistas ou bens como garantia para os pequenos empreendedores. O FGO diminui o risco bancário e, consequentemente, a taxa de juros.
O Acredita já recebeu adesões dos governos do Ceará, Piauí, Sergipe e Pará, além de bancos estaduais, do Banco do Nordeste e do Banco da Amazônia. Outras adesões estão em andamento.
Assessoria de Comunicação - MDS