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Polícia Federal deflagra operação de combate a fraudes ao Auxílio Emergencial em seis estados
Cerca de 120 agentes da Polícia Federal cumprem 29 Mandados de Busca e Apreensão e quatro Mandados de Sequestro de Bens em seis estados, nesta quinta-feira (22.07). A operação batizada “Animus Fraudandi” é resultado da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE). No total, 114 ações do tipo já foram realizadas pela PF.
As operações realizadas até o momento resultaram na expedição de mais de 440 Mandados de Busca e Apreensão e 50 de Prisão. “Os números confirmam a eficiência do trabalho que estamos realizando para investigar quem se aproveitou de um momento de calamidade para desviar recursos públicos. Estamos mostrando que não vamos deixar ninguém impune e, agora, essas pessoas responderão na Justiça pelos seus atos”, ressaltou João Roma, ministro da Cidadania.
Na operação “Animus Fraudandi”, expressão latina que significa intenção de fraudar, estão sendo cumpridos 29 Mandados de Busca e Apreensão e quatro Mandados de Sequestro de Bens, perfazendo um total de aproximadamente R$ 60 mil bloqueados por determinação judicial. As ações ocorrem nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Santa Catarina.
Estratégia
A EIAFAE conta com a Polícia Federal, o Ministério da Cidadania, a Caixa Econômica Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). O Ministério da Cidadania é responsável por receber e tratar denúncias e repassar as informações para a ação dos demais órgãos no combate aos crimes relacionados aos pagamentos do benefício.
A Estratégia foi constituída para integrar os trabalhos dos órgãos e instituições da Justiça, além daqueles envolvidos na operação de pagamento e concessão do Auxílio Emergencial, para combater com mais eficiência as fraudes no sistema. Na Polícia Federal, há uma unidade especializada no assunto, que recebe dados dos demais integrantes da estratégia e identifica a atuação de grupos criminosos. Renda, patrimônio pessoal, participação em empresas e indicadores de irregularidades sistêmicas são considerados na análise.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania, com informações da Comunicação Social da PF