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G20 Social
Foto: Roberta Aline/ MDS
A Plenária sobre combate à fome, pobreza e desigualdades, realizada nesta sexta-feira (15.11) durante a Cúpula Social do G20, no Rio de Janeiro, reuniu importantes líderes do Brasil e do mundo para discutir soluções para um dos maiores desafios globais. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, participou do encontro, que contou com a presença de representantes da sociedade civil, do governo brasileiro e de outros países. O evento reforçou a importância da ação conjunta para a construção de um futuro mais justo e igualitário e resultou em um documento a ser entregue ao presidente Lula, com as demandas e propostas.
O titular do MDS destacou a união entre governos, instituições internacionais e sociedade civil no combate à fome e à pobreza. “Essa plenária representa a participação de todos os setores da sociedade global”, afirmou. “Precisamos garantir que a pactuação entre governos, instituições e sociedade civil crie as condições para tirar o mundo da fome e da pobreza”.
O ministro explicou ainda o papel crucial da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, que será lançada oficialmente na próxima segunda-feira (18) pelo presidente Lula. “A Aliança foi debatida por governos e sociedade civil de países do mundo todo e tem uma força muito grande”, disse. “Os países mais desenvolvidos se comprometeram a ajudar os países em desenvolvimento a superar esse desafio”.
A fome tem pressa, e as crianças que passam fome têm mais urgência ainda. Não podemos perder tempo”, Wellington Dias
Um dos pontos altos da plenária foi a elaboração de um documento com as demandas e propostas da sociedade civil para o combate à fome e à pobreza. Após debates e discussões entre os participantes, o documento final será entregue ao presidente Lula, que vai levar à Cúpula dos Chefes de Estado do G20.
A representante da sociedade civil brasileira e presidenta do Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), Elisabetta Recine, reiterou o papel do documento elaborado na plenária. “Ele levará nossas palavras, por meio deste documento, para aquele ambiente que muitas vezes não tem ouvidos, não tem sensibilidade, não tem abertura para ouvir o que seus povos querem”, afirmou.
Elisabetta Recine reforçou ainda a necessidade da participação da sociedade civil no debate. “Estamos aqui com uma missão muito importante, não só pelo que está sendo ouvido e falado por nós, mas principalmente pelo que vocês fazem, por suas práticas, suas histórias, seus territórios”, disse, dirigindo-se aos participantes da plenária.
A representante permanente da África do Sul junto à FAO e presidenta do Comitê de Segurança Alimentar (CSA), Nosipho Nausca-Jean Jezile, também participou do debate e elogiou a iniciativa do Brasil em liderar a discussão sobre o combate à fome e à pobreza no G20. “Acreditamos que a presidência do Brasil tem sido capaz de enfrentar esses desafios”, disse.
Nosipho Nausca-Jean Jezile ressaltou a importância da participação de líderes da sociedade civil e do setor privado no debate. “Estamos falando de líderes da sociedade, do setor privado e da sociedade civil, que também devem participar e expressar suas vozes a respeito de como nós progredimos a respeito dos nossos desafios com relação à segurança alimentar”, concluiu.
Assessoria de Comunicação - MDS