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Piauí inaugura maternidade referência em atendimento a gestantes de alto risco
Fotos: Roberta Aline/ MDS
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, participou da inauguração de um importante equipamento de saúde do estado do Piauí. A Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina, teve os serviços ambulatorial e administrativo abertos nesta sexta-feira (28). O evento também contou com a presença da Ministra da Saúde, Nísia Trindade, do governador do estado, Rafael Fonteles, e de autoridades locais.
“Essa maternidade faz parte de uma rede que não havia em muitas regiões do Piauí. Temos hoje a presença em 12 territórios com uma estrutura mais adequada em cada município. O objetivo aqui é salvar vidas”, detalhou o ministro Wellington Dias.
A Nova Maternidade vai entrar em funcionamento completo em outubro, garantindo assistência a gestantes e recém-nascidos de alto risco. Uma das novidades será a possibilidade de realizar o parto humanizado, com salas específicas para este tipo de atendimento.
“Temos muitas ações em comum com o desenvolvimento social ao lidarmos com a qualidade de vida, com as mulheres e com melhores condições de vida da população. Sem isso, não poderemos reduzir as desigualdades sociais e de saúde”, disse a ministra Nísia Trindade.
“Com o ministro Wellington Dias tenho muita integração. Agora, o Programa Farmácia Popular estabelece a gratuidade para todos os cidadãos que recebem o Bolsa Família. O Sistema Único de Saúde se faz na relação entre os governos Federal, estadual e municipal”, prosseguiu a titular do MS.
A maternidade, com 47 anos de existência, passa a ter novas instalações que proporcionam um trabalho humanizado e de equipes multiprofissionais no cuidado às mulheres e às crianças. “A linha de cuidado que vai ser desenvolvida na nova maternidade será um diferencial na questão da gestação, que combina um pré-natal de qualidade, mostrando a importância de integrar a atenção primária e a atenção especializada”, completou Nísia Trindade.
Com a nova maternidade, o Piauí dobrou a capacidade do banco de leite materno. As pacientes que forem encaminhadas para a unidade vão ter acesso aos serviços de obstetrícia, pediatria, neonatologia, gastropediatria, neuropediatria, neurologia, neurocirurgia, cardiologia, psiquiatria, endocrinologia, hematologia, cirurgia geral, cirurgia pediátrica, terapia, intensivoftalmologia, anestesiologia, citologia, genética, ginecologia, radiolconfogia e ultrassonografia.
“É a maior obra de saúde pública dos últimos 50 anos da nossa história, com mais de 100 leitos de UTI. Tudo isso para garantir um dos nossos principais objetivos, que é a redução da mortalidade materna e infantil, um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU de 2030”, pontuou o governador Rafael Fonteles.
A nova unidade de saúde terá 286 leitos, 115 deles destinados à terapia intensiva, com 20 unidades de UTI adulta e 30 leitos de UTI neonatal. Além disso, mais 45 leitos de cuidados intermediários e 20 leitos intermediários Canguru, que é um espaço para acolhimento de mãe e bebê, que permite à mulher ficar próxima ao filho. O investimento total na obra é de R$ 175 milhões, sendo R$ 129 milhões do Piauí e R$ 46 milhões do Governo Federal.
Assessoria de Comunicação - MDS