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Operação combate fraudes no Auxílio Emergencial em dois estados
A Polícia Federal deflagrou a operação “Money Leak”, nesta terça-feira (13.09), para investigar uma organização criminosa especializada no desvio de recursos do Auxílio Emergencial. O benefício foi criado para amenizar os impactos socioeconômicos da pandemia nas famílias em situação de vulnerabilidade.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 9ª Vara Federal de Campinas (SP), sendo um em Ribeirão Pires (SP) e outro em Florianópolis (SC).
A ação é resultado da Estratégia Integrada de Atuação contra Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), trabalho conjunto da Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa Econômica Federal, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União.
Os objetivos da atuação conjunta e estratégica são a identificação de fraudes massivas e a desarticulação de associações criminosas que atuam causando prejuízos ao programa e, por consequência, atingindo a parcela da população que necessita desses valores.
Segundo a investigação, o grupo suspeito teria invadido, entre maio e junho de 2020, pelo menos 465 contas bancárias, desviando valores do Auxílio Emergencial por meio de 519 transações fraudulentas, distribuídas em 508 saques, sendo a maioria na região metropolitana de Campinas.
Além dos saques, também foram detectados pagamento de boleto bancário, transações por comércio eletrônico e transferências para contas da Caixa, causando um prejuízo próximo a R$ 500 mil.
Os envolvidos poderão responder, de acordo com cada caso, pelos crimes de furto mediante fraude e formação de organização criminosa, cujas penas somadas podem chegar a 16 anos de prisão.
O nome da operação significa vazamento de dinheiro, em inglês, e é uma referência às saídas ilícitas de recursos do Auxílio Emergencial por meio de crimes cibernéticos.
Assessoria de Comunicação – Ministério da Cidadania, com informações da Polícia Federal