Oficina reúne gestores para discutir desempenho

Brasília – Gestores do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) dos oito estados do Semiárido estão reunidos nesta semana, em Brasília (DF), para discutir a operacionalização da modalidade PAA Leite, além de trocar experiências entre as gestões estaduais. Por meio do PAA Leite é possível garantir a distribuição gratuita do produto a famílias em insegurança alimentar e impulsionar a produção dos agricultores familiares. A compra é feita por meio da modalidade Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite do PAA.

A oficina de trabalho do PAA acontece duas vezes no ano. Na abertura, nesta quarta-feira (24), a secretária adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional, Viviane Dutra, destacou que os encontros com os gestores auxiliam o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) a avaliar o que está funcionando nos Estados e o que precisa ser melhorado. “O foco da oficina é capacitar os gestores dos Estados, discutir os itens e o futuro dos convênios, que terminam em junho de 2019”, explicou.

O PAA Leite incentiva os agricultores familiares, fortalecendo o setor produtivo local e a agricultura familiar. Para o coordenador do PAA Leite e Alimentos na Bahia, Roosevelt Humberto Silva, a oficina é importante para que os gestores conheçam como o programa está sendo executado em cada Unidade da Federação. “Tínhamos um diagnóstico de que o PAA Leite estava perdendo a identidade, por isso, precisamos definir bem como ele será executado. Participar da oficina também ajuda a socializar com os outros Estados e conhecer suas experiências”, afirmou.

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A compra do leite produzido pelos agricultores familiares é feita por meio da modalidade Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite do PAA.
Para participar do PAA Leite, o agricultor familiar deve possuir Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), respeitar o limite de venda de 100 litros por dia por produtor e ter comprovante de vacinação dos animais.
O leite é doado prioritariamente para entidades da rede socioassistencial, de saúde e educação, a fim de atender às famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional ou  famílias registradas no Cadastro Único, com perfil de renda do Programa Bolsa Família.

*Por Pamela Santos

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