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ASSISTÊNCIA SOCIAL
No Rio de Janeiro, Wellington Dias destaca trabalho da assistência social no bairro do Caju
Foto: Roberta Aline/ MDS
Na Zona Portuária do Rio de Janeiro, o bairro do Caju é moradia de mais de 30 mil pessoas. É nesta comunidade, construída diariamente por tanta gente, que respira o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) XV de Maio. O local trabalha para auxiliar a comunidade a ter uma vida melhor, além de contribuir para o combate às desigualdades.
O Caju é uma das áreas de maior vulnerabilidade da capital fluminense, fortalecendo ainda mais o papel da assistência social. “Isso faz que com que o trabalho do CRAS seja mais desafiador. É esse público que vem para cá, o público que quer acessar os programas de transferência de renda, seja o Bolsa Família ou o BPC. A gente tem o Cadastro Único como uma porta de entrada para esses programas”, explicou a coordenadora do CRAS XV de Maio, Ana Carolina Ferreira. “A gente também tem as atividades complementares, serviço de convivência, atendemos crianças, adolescentes e idosos”, completou.
Nesta quarta-feira (13.11), Ana Carolina pôde dialogar sobre esse e outros trabalhos, desenvolvidos pela comunidade, com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. Ao lado do secretário nacional de Assistência Social, André Quintão, e da secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome, Valéria Burity, o titular do MDS prestigiou o trabalho no local.
“Estamos aqui no Rio de Janeiro para receber os representantes do G20, e fiz questão de vir aqui no CRAS do Caju, que é um exemplo de integração de políticas sociais, desde a segurança alimentar até a qualificação profissional, tirando a pessoa da pobreza pela arte, pela profissão. O G20 é uma oportunidade de a gente mostrar, na prática, o que a gente quer para o mundo”, declarou o ministro Wellington Dias.
Política integradas
O projeto social “A arte gerando renda” é uma das iniciativas desenvolvidas no CRAS e que envolve a comunidade do bairro do Caju. De acordo com a coordenadora pedagógica do projeto, Renata Luiza, a maior procura pelos cursos oferecidos no projeto é do público feminino.
“Esse ano, mais de 96% são do público feminino. Elas têm vindo buscar essa qualificação, e isso é muito gratificante, porque leva esperança. Nós desenvolvemos seis cursos aqui, entre eles, artesanato, fantasias e adereços, maquiagem artística, maquiagem social, e buscamos também parcerias para qualificação no mercado de trabalho, assim como incentivamos os nossos alunos a empreender”, contou a coordenadora.
Graças ao projeto social que Karine Barbosa, de 29 anos, atualmente se intitula trancista. Ela, que começou como aluna sem qualquer experiência anterior, agora trabalha com a arte de trançar cabelos nos palcos dos teatros.
“A área da beleza expandiu bastante. Muitas mulheres procuram o projeto buscando melhoria financeira e outras pra aprender a trançar os próprios cabelos ou dos filhos e, assim, economizar um pouco mais. Com dedicação, tudo se aprende. Eu não sabia nada e hoje trabalho com isso”, afirmou Karine.
De olho na juventude
O ministro Wellington Dias também visitou outro projeto desenvolvido na região do Caju, que é encabeçado pela Fundação Gol de Letra. O foco da iniciativa é integrar crianças e jovens de comunidades socialmente vulneráveis para que tenham mais oportunidades e perspectivas de vida, aliando práticas educacionais, esportivas e de assistência social ao desenvolvimento comunitário e de suas famílias.
Assessoria de Comunicação - MDS