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COMPROMISSO
No Rio de Janeiro, Wellington Dias defende pacto contra a fome e por inclusão socioeconômica
Fotos: Roberta Aline/ MDS
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, teve uma agenda nesta sexta-feira (10.03) no Rio de Janeiro em prol do pacto contra a fome e do pacto por uma inclusão socioeconômica em todo o país. Em solo carioca, o ministro ressaltou a importância de garantir condições para a qualificação profissional e o acesso ao empreendedorismo, visando a emancipação das pessoas que hoje estão em situação de vulnerabilidade.
“Queremos ver pessoas entregando o cartão do Bolsa Família porque não precisam mais, e recebendo a carteira assinada do outro lado. Pessoas entregando o cartão e recebendo a chave do seu empreendimento”, disse Wellington Dias.
“Estamos construindo um pacto contra a fome e o pacto por uma inclusão socioeconômica. Quando o presidente Lula me convidou, eu disse que estava disposto a cuidar dos mais pobres, mas quero também abrir oportunidade ao emprego, ao empreendedorismo, tirando as pessoas da pobreza ao garantir condições”, completou.
O ministro teve reuniões com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, no Palácio Guanabara, e com o secretário municipal da Assistência Social, Adilson Pires. Wellington Dias também participou do lançamento do programa da Caixa Mulheres de Favela, realizado no Complexo de Favelas da Penha, na Estrada José Rucas, e ainda visitou um equipamento da assistência social na cidade. A secretária nacional de Renda de Cidadania do MDS, Eliane Aquino, participou de toda a agenda.
“O presidente Lula lançou o novo Bolsa Família e o Rio de Janeiro tinha mais de 78 mil famílias que estavam de fora do programa. A partir deste mês de março, essas pessoas passam a receber o Bolsa Família”, contou o ministro.
Mulheres de Favela
Durante a cerimônia de lançamento do Mulheres de Favela, Wellington Dias ressaltou o poder do empreendedorismo como porta de entrada para a emancipação, destacando que o público do programa é de mulheres que sonham alto.
“O que estamos buscando hoje aqui é oportunidade. Ou seja, garantir as condições, qualificação e acesso a uma condição de abrir um negócio. A orientação do presidente Lula é que a gente tenha capacidade de nunca perder esse direito de sonhar, acreditar, realizar, investir e fazer acontecer”, disse o ministro durante o evento.
O Mulheres de Favela, em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa), é um programa de inclusão social, fomento à geração de renda, proteção e promoção da qualidade de vida, com foco nas mulheres que residem nas favelas de várias regiões do Brasil.
O evento contou com a presença da primeira-dama da República, Janja Lula da Silva, da presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e de parlamentares.
“As políticas públicas não são feitas por um governo. Elas são políticas de Estado para a população, e é a população que tem que se tornar dona dessas políticas públicas, para que elas nunca mais sofram o que sofreram nos últimos anos”, afirmou Janja.
Visita ao CREAS
O ministro Wellington Dias visitou também o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) localizado na Rua São Salvador, que atende predominantemente a população de comunidades e favelas das regiões de São Conrado até a Glória, impactando cerca de 650 mil pessoas.
No local, o ministro conversou com os profissionais que trabalham no CREAS, como Lígia Vieira Malhas, agente experiente de 65 anos que recebe uma bolsa para ajudar no atendimento, e Daniele Lemes Pinto Almeida, de 39 anos, que foi atendida pelo centro e recebeu suporte para o tratamento de saúde de sua filha Maria Rita Lemos, de 14 anos. Daniele é emancipada do Programa Bolsa Família.
A coordenadora da Assistência Social do complexo da Zona Sul e Grande Tijuca, Luna Prado, explicou o trabalho realizado na região. “Aqui na Zona Sul, a gente tem em média 650 mil pessoas no Cadastro Único. Pelo volume, a gente atende toda a população em situação de rua, os moradores dos complexos da Rocinha, de todas as favelas de Copacabana, Leme. Trabalhamos com questões de trabalho infantil, exploração sexual, idoso em isolamento”, enumerou.
“Tive o privilégio de visitar o equipamento do Centro de Referência Especializado de Assistência Social e aprendi muito hoje. A gente precisa ter um olhar especial para os municípios para garantir um atendimento mais eficiente para a população. Para isso, precisamos apoiar os municípios para melhorar a estrutura”, pontuou o ministro.
Assessoria de Comunicação - MDS