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Dia Internacional da Mulher
Mulheres são protagonistas nas políticas sociais do Ministério da Cidadania
Foto: Helano Stuckert/ Min. Cidadania
O Governo Federal aposta em programas e ações que impulsionam a autonomia e enfatizam o potencial socioeconômico de mulheres em situação de vulnerabilidade. No Auxílio Brasil, programa de transferência de renda executado pelo Ministério da Cidadania, 83% das famílias contempladas com ao menos R$ 400 em fevereiro de 2022 são chefiadas por mulheres. São 15 milhões de famílias num universo de 18 milhões.
Eu me sinto amparada. Se não tivesse o Auxílio Brasil eu não sei o que iria fazer. O Auxílio Brasil na minha vida veio como bênção de Deus. Ele me ajuda a pagar a conta de luz, o gás, além das passagens para me locomover e ampliar a minha renda. Esse benefício me ajuda muito mesmo"
Elijania Gomes, beneficiária do Auxílio Brasil do Governo Federal
O programa do Governo Federal beneficia diretamente mais de 29 milhões de mulheres de até 60 anos. Dentro do programa, foram repassados ainda mais de 500 mil benefícios voltados para gestantes.
Elijania Gomes Diniz, de 40 anos, é retrato dessa estatística. Ela encontrou no Estado brasileiro um parceiro que lhe estendeu a mão para que encontrasse ferramentas e a garantia de dignidade à família. Moradora de Luziânia (GO), ela engravidou e deu à luz ao filho Davi quando tinha 33 anos. Quando a criança completou dois anos e oito meses, o marido seguiu outro caminho, se divorciou e a responsabilidade de criar o filho ficou para ela.
Sem renda naquele momento, ela ficou desamparada e com a missão de sustentar o bebê e a mãe, que também não tem renda fixa. Com o Auxílio Brasil, Elijania saltou de um aporte de R$ 89 no antigo programa governamental para uma renda mínima de R$ 400 mensais.
“Eu me sinto amparada. Se não tivesse o Auxílio Brasil eu não sei o que iria fazer. O Auxílio Brasil na minha vida veio como bênção de Deus. Ele me ajuda a pagar a conta de luz, o gás, além das passagens para me locomover e ampliar a minha renda. Esse benefício me ajuda muito mesmo”, conta Elijania.
Elijania trabalha na área de beleza e estética, com cuidados de unhas, sobrancelhas, cabelos e depilação. “Eu me vi na obrigação de me virar. Comecei a fazer unha e a trabalhar na área da beleza. O retorno ainda é pequeno, mas ajuda. Faço o que posso para que meu filho não passe dificuldade e que não falte nada para ele”. Com os recursos de seu trabalho e do Auxílio Brasil, ela já adquiriu alguns dos móveis e utensílios necessários e planeja abrir um salão.
“Com seu protagonismo diário à frente de suas famílias, as mulheres representam a dimensão mais fiel de que o novo programa de transferência de renda do Governo Federal abre portas para a emancipação, para a liberdade, para a redução de desigualdades e para a criação de oportunidades”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma.
Atualmente, 85% dos cartões relativos ao Auxílio Brasil são emitidos em nome de mulheres, muitas delas chefes de família. Em relação ao Auxílio Gás, outro programa do Governo Federal Brasileiro executado pelo Ministério da Cidadania, em fevereiro foram pagos 4,7 milhões de benefícios a famílias com responsáveis familiares femininos.
Outra ação com protagonismo feminino é o Criança Feliz. Presente em 2.928 municípios brasileiros, nos 26 estados e no Distrito Federal, o programa atende gestantes, crianças de até três anos e suas famílias, além de crianças de até seis anos e suas famílias beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O Criança Feliz chega, ainda, a crianças de até seis anos afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção.
Em 2022, o Criança Feliz superou a marca de 60 milhões de visitas domiciliares realizadas, estimulando o desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo de meninos e meninas. Segundo informações da Secretaria de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania, o Criança Feliz está com adesão ativa em 3.027 municípios e acumula 1,59 milhão de indivíduos visitados em 1,34 milhão de famílias. São 1,28 milhão de crianças e 323 mil gestantes.
Neste Dia Internacional que marca a luta pelos direitos das mulheres, Elijania deixou uma mensagem de esperança. “Nunca desistam. Há sempre uma forma de recomeçar. Espero que as mulheres usem as pedras que a vida joga na gente como escada, como degrau para subir”.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania