Notícias
Dia Internacional da Mulher
Mulheres são protagonistas em programas e ações do Ministério da Cidadania
Foto: Matheus Bacellar/ Min. Cidadania
O Dia Internacional da Mulher é oportunidade para destacar, também, o protagonismo feminino em alguns dos programas e ações de maior visibilidade no Ministério da Cidadania. No Bolsa Família, quase 90% das responsáveis familiares do programa são do sexo feminino. Na prática, isso significa que mais de 12 milhões de cartões relativos ao programa comandado pelo ministério são emitidos em nome de mulheres brasileiras, muitas delas chefes de família.
A renda regular proporcionada pelo Bolsa Família contribui de forma decisiva para dar a essas mulheres autonomia e maior poder de decisão sobre os gastos da família"
Fabiana Rodopoulos, secretária nacional de Renda de Cidadania do Ministério da Cidadania
“A renda regular proporcionada pelo Bolsa Família contribui de forma decisiva para dar a essas mulheres autonomia e maior poder de decisão sobre os gastos da família”, afirma a secretária nacional de Renda de Cidadania do Ministério da Cidadania, Fabiana Rodopoulos. Ela ressalta ainda que quase meio milhão de gestantes são acompanhadas no pré-Natal por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), um dos compromissos das famílias beneficiárias do programa.
Além de corresponderem a 17 milhões de beneficiárias diretas do programa, as mulheres também ocupam posição de destaque na gestão do Bolsa Família. Segundo informações da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania do Ministério da Cidadania, mais de 70% dos trabalhadores na gestão do programa são do sexo feminino.
Elegíveis
O Auxílio Emergencial, outra frente de atenção do Governo Federal durante esse período de graves efeitos econômicos e sociais da pandemia do novo coronavírus, também teve predominância de atendimento a mulheres em 2020. No perfil do público elegível, 37,8 milhões dos 66,7 milhões de beneficiários do Auxílio Emergencial eram mulheres.
Segundo estudo publicado nesta segunda-feira (8.03) pela Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação – SAGI em parceria com Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc) e a Secretaria Nacional do Cadastro Único (SECAD), as mulheres responderam por 55% das pessoas que tiveram acesso ao Auxílio Emergencial do Governo Federal em 2020 no universo do Cadastro Único, dentro ou fora do Bolsa Família.
O percentual conectado ao Auxílio Emergencial repete uma tendência observada pelas estatísticas gerais do Cadastro Único do Governo Federal. Nele, as mulheres respondem por 56,22% do total de inscritos. “Mais do que um banco de dados, o Cadastro Único é a porta de entrada para toda a rede socioassistencial brasileira. É garantia de direitos para milhares de famílias e também a voz de muitas mulheres”, disse o ministro da Cidadania, João Roma.
Criança Feliz
Outro programa com protagonismo feminino destacado é o Criança Feliz. Presente em 2.928 municípios brasileiros, nos 26 estados e no Distrito Federal, a ação atende gestantes, crianças de até três anos e suas famílias, além de crianças de até seis anos e suas famílias beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e crianças de até seis anos afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção. Em 2020, o Criança Feliz superou a marca de mais de um milhão de crianças e gestantes acompanhadas, totalizando 42 milhões de visitas e estimulando o desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo dos pequenos.
O sonho de Geiza
No interior da Paraíba, a 140 quilômetros de João Pessoa, na cidade de Queimadas, Geiza da Silva abriu a porta de sua casa em setembro de 2020 para uma equipe do Ministério da Cidadania. Ela foi uma das personagens da websérie Emergencial, que relatou desafios, dificuldades e conquistas de brasileiros com a ajuda do Auxílio Emergencial do Governo Federal. “Vamos entrando!”, dizia ela, entre encabulada e nervosa. Os porta-retratos na parede mostravam a família paraibana, com mãe, três irmãos e três filhos.
Na sala, onde Geiza também trabalhava como manicure e recebia as clientes, ela narrou sua história. Nascida e criada em Queimadas, tinha o sonho da casa própria. Depois de ganhar um terreno do pai, realizou o primeiro sonho: não pagar mais aluguel. “Eu morava com meus três meninos, pagava aluguel, mas vinham as dificuldades, né? Minha família sempre me ajudou, meu pai, meus irmãos. Meu pai tinha um terreno pra construir para nós três. Aí construí minha casinha e hoje não pago aluguel. Graças a Deus, sou independente”.
Beneficiária do Bolsa Família, Geiza também trabalha como manicure e faz unhas durante a semana. Através do serviço social do município, ficou sabendo de um curso para manicures e se inscreveu. Em março do ano passado, com a chegada da pandemia causada pelo novo coronavírus, se viu obrigada a parar de atender.
“Eu só pensava que Deus é maior”. Ela ficou sabendo do Auxílio Emergencial do Governo Federal através das assistentes sociais, mas não sabia se seria uma das beneficiadas. “Eu escutava falar do Auxílio Emergencial, mas não acreditava que pudesse ser verdade. O dia que recebi parecia que eu tinha ganhado na loteria".
Geiza foi uma das 10,8 milhões de pessoas contempladas com R$ 1.200 do Auxílio Emergencial. O pagamento foi feito de forma automática, por pertencer ao Bolsa Família. Com esse benefício, pôde realizar o sonho dos filhos, que pediam para ir ao supermercado, fazer uma feira e empurrar um carrinho cheio. Confira acima o depoimento completo de Geiza para a série do Ministério da Cidadania e a página especial criada para essa produção especial.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania