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Segurança alimentar
Ministro Wellington Dias recebe diretor-geral da FAO para tratar sobre o desafio para tirar o país do mapa da fome
Foto: Roberta Aline/MDS
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, reuniu-se nesta quarta-feira (13.09) em Brasília com o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), Qu Dongyu. Os desafios para reduzir a fome e a pobreza no país estiveram na pauta do encontro.
"Vivenciamos um momento de grandes desafios. Por causa da pandemia, o número de pessoas que passam fome cresceu, além da pobreza. Temos uma tarefa muito grande de reconstruir o país", destacou Wellington Dias.
O ministro detalhou as ações e os programas do MDS, como a atualização do Cadastro Único e o trabalho de busca ativa para encontrar e mapear as pessoas que vivem em vulnerabilidade social. A reformulação do Programa Bolsa Família, novos valores repassados, além da inclusão socioeconômica para garantir independência para a população mais pobre também foram apresentados.
"O Brasil está no caminho certo", frisou o diretor-geral da FAO. "Uma crise significa uma oportunidade. O Brasil é um país muito valioso e rico. Acredito que o governo brasileiro pode diminuir o número de pessoas em situação de pobreza para 5% da população", disse.
Wellington Dias também destacou que o caminho é reduzir a pobreza, juntamente com o crescimento econômico. "Em 2024, quero ter o prazer de comemorar os bons resultados de 2023. Não podemos alterar o passado, mas estou bastante animado e esperançoso, sob o comando do presidente Lula, de que vamos novamente tirar o Brasil do mapa da fome", afirmou.
O diretor da FAO compartilhou experiências internacionais, como o apoio aos pequenos produtores rurais e familiares com tecnologias avançadas para garantir o desenvolvimento econômico das regiões pobres.
"Gostaria de parabenizar o governo brasileiro por criar uma secretaria especial de combate à pobreza e à fome. Temos 15 agências da ONU. É importante fazer, por meio de parcerias, com que as agências da ONU trabalhem juntas nessa missão do Brasil", completou Qu Dongyu.
A secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Lilian Rahal, explicou que o MDS tem estabelecido diversas parcerias com a FAO para as ações de segurança alimentar, especialmente no ambiente urbano, e de acesso à alimentação adequada e saudável. “O estreitamento dos laços do ministro com o diretor-geral da FAO vai trazer mais oportunidades de qualificar as nossas agendas juntas nessas áreas de segurança alimentar", analisou.
Estudos
No mês de julho de cada ano, a FAO apresenta relatórios sobre o estado de segurança alimentar e nutricional no mundo. Um dos indicadores é sobre a fome e a pobreza nos países. “Vamos promover uma oficina em novembro para compreender o indicador da FAO", antecipou a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity. "Assim, vamos conseguir trabalhar de forma assertiva os indicadores para, de fato, superar os números estabelecidos pela FAO e retirar o país do mapa da fome”, disse.
Valéria acrescentou que o Brasil conta também com metodologias próprias para medir a fome, considerando o território e entendendo quais são as populações mais afetadas. "Retornamos neste ano às pesquisas em parceria com o IBGE para fazer essa medição da situação de segurança alimentar e nutricional", completou.
A reunião contou ainda com as presenças do economista-chefe da FAO, Maximo Torero, do representante da FAO Brasil, Rafael Zavala, da representante permanente do Brasil na organização, Carla Barroso, e do coordenador-geral de Segurança Alimentar do Ministério das Relações Exteriores, Saulo Ceolin.
Assessoria de Comunicação - MDS