Notícias
Oportunidade
Ministro visita ações de empreendedorismo e inclusão social no Cristo Redentor
Aos pés do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (RJ), uma ação social qualifica mulheres, apresentando caminhos para a formação, o reposicionamento profissional e o empreendedorismo. Em uma sala, preparada com equipamentos de salão de beleza, um grupo aprende a fazer tranças ancestrais; em outra, num ambiente cheio de camaradagem e alegria, várias mulheres trocam experiências de vida e discutem como criar uma rede de empreendedoras em suas comunidades. Em um ateliê, outro grupo se aventura nos segredos da customização de roupas e acessórios, costurando, junto com as peças, sonhos de uma vida mais digna para si e para os seus.
Nesta sexta-feira (15.03), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, conheceu as ações sociais desenvolvidas pelo Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, no Morro do Corcovado, no Rio de Janeiro (RJ). Atualmente, no prédio-sede da governança das ações socioambientais do Santuário, no bairro do Jardim Botânico, funciona o Setor Cristo Sustentável, responsável pelas obras sociais do Santuário, dentre elas, o programa Ser Mulher.
A gente estende a mão para que todos que precisam possam acessar o Cadastro Único e o Bolsa Família. Esses não voltam mais para a miséria, pois só sai do Bolsa se passar a ser classe média"
ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias
A obra social da Igreja Católica, coordenada pela equipe do padre Omar Raposo, reitor do Santuário, desempenha um papel fundamental para oferecer oportunidades e inclusão a quem mais precisa. Segundo o ministro Wellington Dias, é preciso que o governo federal trabalhe em conjunto com municípios, estados e as organizações sociais.
“Estamos ampliando parcerias, e aqui no Rio, temos uma importante rede ligada à Igreja Católica que atua nas mais diferentes áreas: com crianças abandonadas, população em situação de rua, mulheres que sofrem de violência doméstica. Em muitas situações, a Igreja chega aonde o Estado não chega e podemos atuar em conjunto”, ressaltou o ministro.
Uma das alunas do curso de corte e costura – conduzido pela ONG Colo de Mãe – Rosana Freitas de Almeida conta que os vários cursos de qualificação pelos quais já passou possibilitaram que ela hoje tenha uma banca onde vende seu artesanato na Feira, todos os sábados. Junto com outras mulheres, Rosana também mantém um perfil na rede social, onde negocia os seus produtos.
“Hoje eu sou uma empreendedora. É do meu trabalho que tiro o sustento da minha família, além de poder pagar a faculdade da minha filha. Estou realizada. Consegui fazer parcerias incríveis, vou a lugares onde nunca sonhei estar. Hoje eu ajudo no projeto. Faço cadastro das mulheres, ouço as histórias, acolhemos e damos o caminho para que essas mulheres também possam empreender”, contou.
Oportunidade
Ao conhecer a história dessas mulheres, Wellington Dias destacou a importância da qualificação profissional e da formação em empreendedorismo para essas mulheres. “Aqui, elas têm a chance de superar os desafios e encontrar um caminho profissional. A gente estende a mão para que todos que precisam possam acessar o Cadastro Único e o Bolsa Família. Esses não voltam mais para a miséria, pois só sai do Bolsa se passar a ser classe média”, explicou o ministro Wellington Dias.
A assistente social Ana Caroline Perdigão, assistente dos projetos do Santuário, explicou que a iniciativa prevê, em parceria com entidades como Sesc, Senac e organizações sociais, capacitações que servem tanto para tirar mulheres da situação de vulnerabilidade grave quanto para aquelas que são mães e querem voltar ao mercado de trabalho, sem deixar de lado o cuidado com os filhos.Gabriela de Oliveira da Silva está fazendo o curso de trancista. Ela tem três filhos e mora na Comunidade do Falete, em Santa Teresa. Conta que viu a vida mudar a partir da oportunidade. “Os cursos daqui transformam a vida das pessoas. A gente para de depender só do governo. Muitas vezes, as mulheres da minha comunidade não conseguem sair em busca de uma oportunidade de emprego. Falta dinheiro para a passagem, para se locomover. Trabalhando para nós mesmas conseguimos ter esse dinheiro que serve para completar o que já recebemos no Bolsa Família, conseguimos o nosso sustento”, explicou.
A história de Gabriela é parecida com a de muitas outras mulheres fluminenses que passam pelas três linhas de atuação do Santuário: o Programa Cidadania, que se concentra em projetos de inclusão social, recuperação da dignidade e assistência social; o Programa SER Mulher, que objetiva reabilitar mulheres em vulnerabilidade e o Programa Sustenta Habilidade, focado em projetos socioambientais.
Em sintonia com os objetivos da presidência do Brasil no G20 este ano, dentre eles o de criar uma Aliança Global contra a Fome e à Pobreza e atingir os objetivos da Agenda 2030, as obras sociais do Santuário estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), promovendo uma abordagem integral para a sustentabilidade e para uma sociedade mais igualitária.
Assessoria de Comunicação – MDS