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Segurança Alimentar
Ministério da Cidadania participa de seminário que debate incentivo à agricultura urbana
A Secretaria Nacional de Inclusão Social e Produtiva (SEISP) do Ministério da Cidadania participou na última quarta-feira (06.04) do Seminário de Agricultura Urbana, encontro virtual promovido pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura - IICA Brasil, em parceria com a Secretaria-Executiva de Mudanças Climáticas do Município de São Paulo. O objetivo do evento foi discutir a agricultura sob a perspectiva do uso do espaço urbano, das políticas públicas, da segurança alimentar, da sustentabilidade e da inclusão social.
Esperamos que a agricultura urbana se consolide como espaço de produção e consumo de alimentos saudáveis, que reforce os laços comunitários, que promova a construção da cidadania, que aproxime a ação do poder público da vida das populações mais vulneráveis, mostrando que é possível governo e sociedade construírem soluções conjuntas para problemas locais”
Luis Claudio Romaguera, diretor do departamento de Estruturação de Equipamentos Públicos do Ministério da Cidadania
“A agenda da agricultura urbana e periurbana tem sido para nós, do Ministério da Cidadania, uma das mais positivas e agregadoras, mobilizando diferentes redes de parceiros que têm nos mostrado os diversos campos possíveis de resultado em torno do estímulo à produção de alimentos nas cidades”, afirmou Luis Claudio Romaguera Pontes, diretor do Departamento de Estruturação de Equipamentos Públicos, na abertura do seminário.
“Esperamos que a agricultura urbana se consolide como espaço de produção e consumo de alimentos saudáveis, que reforce os laços comunitários, que promova a construção da cidadania, que aproxime a ação do poder público da vida das populações mais vulneráveis, mostrando que é possível governo e sociedade construírem soluções conjuntas para problemas locais”, completou o diretor.
Na mesa que debateu a sustentabilidade urbana e o desafio da segurança alimentar, a coordenadora-geral de Apoio à Agricultura Urbana e Periurbana do Ministério da Cidadania, Kelliane Fuscaldi, apresentou o Programa Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana, institucionalizado em 2018.
“Esse programa abriu para o Governo Federal o desafio de constituir uma abordagem que consiga articular ações de estímulo à produção e ao acesso de alimentos saudáveis e também de incentivar a ocupação estratégica de áreas ociosas”, explicou. “A criação do programa trouxe a oportunidade de aliar a temática da segurança alimentar e nutricional ao desenvolvimento urbano, à constituição de cidades e comunidades mais sustentáveis”.
Hortas Pedagógicas
Uma das iniciativas adotadas pelo Governo Federal vem sendo a implantação de hortas em ambientes escolares, com foco em áreas de alto índice de vulnerabilidade social. O Projeto Hortas Pedagógicas, desenvolvido em parceria com a Embrapa Hortaliças e com apoio do FNDE, implantou, na etapa piloto, quatro hortas em escolas municipais de São Luís (MA) e José de Freitas (PI), com a capacitação de 90 técnicos e de mais de 1.800 pessoas da comunidade escolar.
Após a implantação da etapa piloto do projeto, o ministério realizou parcerias com instituições federais e governos estaduais para apoiar a expansão nos estados do Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará, Ceará, Alagoas, Amapá, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. A metodologia está disponível no Curso EAD Gestão de Hortas Pedagógicas , que já teve mais de 11 mil inscritos.
“As ações de agricultura urbana do Ministério da Cidadania já estão presentes em 15 estados e no Distrito Federal. Temos parcerias com cinco instituições federais, seis secretarias estaduais, cinco prefeituras, uma entidade de ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural) e duas da sociedade civil”, contabilizou Kelliane. “Acreditamos que a agricultura urbana é uma estratégia indispensável para garantir a segurança alimentar e nutricional, para fortalecer a criação de novos empregos, gerar renda e contribuir com o desenvolvimento das cidades”, completou.
Desdobramento saudável
Você já parou para pensar em tudo o que descarta enquanto está cozinhando? Muito do que usualmente é jogado fora pode ser bem nutritivo se tratado da forma mais adequada. Farofa de folhas e talos de legumes e geleia com casca de frutas e legumes, por exemplo, estão entre as receitas do livro ‘Saúde no Prato’. A produção é uma parceria do Ministério da Cidadania com o Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e a Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins (Fapto).
Lançado em fevereiro, o livro está disponível de forma gratuita e online pelo portal do IFTO e traz informações sobre como higienizar alimentos e as partes que podem ser aproveitadas. Além dos pratos salgados e saladas, há opções de sobremesa. As receitas respeitam o paladar e características culturais de cada região do Brasil, com pratos como caldeirada de peixe, refogado de frango com quiabo e tropeiro de abóbora com feijão.
A publicação é um dos produtos do projeto de extensão "Alimentação Saudável: aprender a fazer e fazer para aprender", que tem o objetivo de informar, didaticamente, sobre as melhores formas de aproveitar todos os nutrientes dos alimentos.
O projeto também incentiva o cultivo de Hortas Pedagógicas no Tocantins, iniciativa do Ministério da Cidadania que estimula a implantação de canteiros em instituições de ensino e entidades socioassistenciais em regiões de vulnerabilidade social e insegurança alimentar. Os alimentos colhidos são consumidos nas próprias instituições e/ou distribuídos às comunidades.
Também participaram do seminário representantes da Prefeitura de São Paulo, da Embrapa, da Universidade de Brasília, do Instituto Kairós e de empresas privadas. Confira como foi:
Assessoria de Comunicação – Ministério da Cidadania