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Prevenção às drogas
Ministério da Cidadania participa de reunião virtual da Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas
O Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Senapred), participou nesta quarta-feira (10.03) da segunda reunião virtual sobre linhas telefônicas de ajuda sobre drogas, promovida pela Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD), da Organização dos Estados Americanos (OEA). No encontro, ao lado de países como Canadá, México e Argentina, o Brasil teve a oportunidade de compartilhar experiências no desenho e na implementação do sistema.
O Brasil dispõe de diferentes tipos de linhas telefônicas de ajuda, que são serviços que podem oferecer suporte, informação, orientação e encaminhamento a quem precisa. No Ministério da Cidadania, por exemplo, ao ligar para o telefone 121 e escolher a opção 8, qualquer brasileiro pode ser orientado sobre os serviços ofertados pelo Governo Federal para auxiliar pessoas que sofrem com o uso e o abuso de substâncias psicoativas.
O Brasil dispõe de diferentes tipos de linhas telefônicas de ajuda, que são serviços que podem oferecer suporte, informação, orientação e encaminhamento a quem precisa. No Ministério da Cidadania, por exemplo, ao ligar para o telefone 121 e escolher a opção 8, qualquer brasileiro pode ser orientado sobre os serviços ofertados pelo Governo Federal para auxiliar pessoas que sofrem com o uso e o abuso de substâncias psicoativas.
"As pessoas podem acessar essa linha telefônica de maneira gratuita, recebendo informações a respeito das políticas públicas sobre drogas no Brasil e onde elas podem conseguir tratamento", explicou o secretário nacional da Senapred, Quirino Cordeiro. Segundo ele, em 2019 foram capacitados 40 conselheiros para atender a essas ligações.
Outra forma de contato é por meio do telefone 132, resultado de um Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério da Cidadania e o Narcóticos Anônimos (NA). Com previsão de início em abril, essa orientação também será gratuita, disponível 24h por dia e voltada ao atendimento de dependentes químicos e seus familiares.
"As pessoas que tiverem dúvidas sobre a dependência química ou que tiverem interesse em frequentar as salas de atendimento dos Narcóticos Anônimos poderão ligar para esse número. É uma inovação, um trabalho que temos realizado buscando atuar cada vez mais em conjunto com entidades da sociedade civil", comentou Cordeiro.
Auxílio ampliado
O secretário apresentou ainda outras linhas telefônicas de ajuda existentes no Brasil, sobretudo com ações adotadas durante a pandemia de Covid-19. O TelePSI, criado pelo Ministério da Saúde, por exemplo, oferece uma teleconsulta psicológica e psiquiátrica para profissionais que atuam na linha de frente do combate ao vírus. O objetivo é auxiliar em casos de estresse, ansiedade e depressão.
Para esse serviço, 846 profissionais foram capacitados para realizarem os atendimentos. Ao todo, quase 8 mil profissionais buscaram auxílio por meio do TelePSI, sendo 66,5% profissionais da saúde, 20,5% professores e 13% profissionais de serviços essenciais.
O Brasil conta ainda com o TeleSUS (número 136), que oferece atendimento pré-clínico de saúde para a população brasileira, e com o Centro de Valorização da Vida (CVV), uma iniciativa que desde 1962 auxilia na prevenção ao suicídio. Em 2017, uma parceria entre CVV e Governo Federal permitiu que a ligação para o telefone 188 fosse realizada de maneira gratuita.
"Nós ainda firmamos parcerias com grupos de trabalho e de ajuda mútua, de forma que as pessoas que entram em contato por meio das nossas linhas também recebam informações de como buscar atendimento nos vários serviços existentes", destacou o secretário, que ainda comentou os principais desafios enfrentados hoje para o avanço das iniciativas.
"O Brasil é um país com muitas diferenças regionais. Estamos trabalhando para ofertar um cuidado que leve em consideração as diferenças existentes e que podem impactar nos resultados", adiantou Quirino Cordeiro. "Também buscamos identificar as situações de maior risco para que as pessoas possam ser encaminhadas para serviços de saúde, a fim de que o atendimento possa ser presencial", acrescentou.
Durante o encontro, os representantes da CICAD comentaram a importância da troca de informações, principalmente no contexto atual do combate à Covid-19. "Essa é uma ferramenta importante para os integrantes da OEA tratarem a questão das drogas, sobretudo durante a pandemia", afirmou o secretário executivo da Comissão, Adam Namm.
"É uma possibilidade de termos um intercâmbio e uma cooperação", comentou a chefe da Unidade de Redução da Demanda da CICAD, Jimena Kalawski. "Agora é mais importante do que nunca contarmos com esse tipo de instrumento. Toda cooperação neste momento é muito bem-vinda".
Diretoria de Comunicação - Ministério da Cidadania