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Ministério da Cidadania detalha a implantação do Auxílio Brasil em reunião com a OCDE
Fotos: Júlio Dutra/Min. Cidadania
O Brasil deu mais um importante passo no caminho para integrar a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Depois de um encontro na França , no último mês de maio, desta vez a diretora do grupo, Ragnheiour Elín Árnadóttir, ex-ministra da Indústria da Islândia, esteve no Ministério da Cidadania na quinta-feira (23.06) para conhecer mais sobre as políticas sociais brasileiras, em especial o Auxílio Brasil.
“O Brasil se aproxima, cada vez mais, do objetivo de integrar a OCDE. Esse acesso é uma prioridade da política externa de nosso país, colocada pelo presidente Jair Bolsonaro, e que visa fortalecer, ainda mais, as políticas públicas brasileiras”, comentou o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento.
O ministro destacou ainda que a reunião serviu para o avanço das tratativas sobre os critérios necessários para a entrada do Brasil na organização que reúne os países mais ricos do mundo. “Há um caminho que o Brasil espera percorrer, da maneira mais rápida possível, até a conclusão desse processo. O Ministério da Cidadania está engajado nesse propósito. Nosso país é referência mundial no desenvolvimento e na execução de políticas sociais, e é essa importante experiência que estamos dedicados a apresentar à OCDE”, completou Ronaldo Bento.
No encontro em Brasília, o principal destaque foi para a criação do novo programa de transferência de renda do Governo Federal. “Explicamos como foi a implantação do Auxílio Brasil e como ele tem ajudado tanto as famílias em situação de vulnerabilidade quanto na recuperação econômica dos municípios brasileiros. Eles ficaram bastante impactados com tudo que apresentamos e com a reformulação dos programas de transferência de renda”, contou o secretário executivo do Ministério da Cidadania, Luiz Galvão.
O Brasil recebeu uma carta-convite em janeiro deste ano para ingressar na OCDE, tornando-se, assim, um candidato oficial a fazer parte da entidade. “A reunião foi um passo muito importante. Na OCDE estão as economias mundiais mais fortes, e isso vai ajudar o Brasil a gerar riqueza e, consequentemente, a diminuir a pobreza do país”, aponta Galvão.
O Conselho de Embaixadores da OCDE abriu discussões sobre a entrada do Brasil à organização. O processo implica grande análise das políticas nacionais e da convergência do país com os valores e princípios da OCDE, além de demandar engajamento crescente do Brasil com os trabalhos regulares do organismo.
O governo brasileiro já iniciou processo de avaliação da convergência de suas políticas internas às normas e padrões da organização, com o objetivo de elaborar um memorando inicial sobre o assunto. Em três anos, o país passou de 27% para 40% de cumprimento dos critérios de adesão à OCDE.
Assessoria de Comunicação – Ministério da Cidadania