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Emergência ou Calamidade
Ministro Wellington Dias discute reconstrução do Rio Grande do Sul com prefeitos e bancada gaúcha
Eu creio que a ampla maioria tem a compreensão de que, juntos, podemos mais. A gente tem que olhar para mais de dois milhões de pessoas que ainda estão sofrendo”
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, defendeu, nesta terça-feira (02.07), trabalho integrado entre governos federal, estadual e municipais no atendimento às necessidades do Rio Grande do Sul e salientou necessidade de um alinhamento entre reconstrução econômica e social no estado. As afirmações foram feitas durante a Marcha a Brasília pela Reconstrução dos Municípios Rio Grande do Sul, em Brasília (DF).
O evento, convocado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), busca elaborar um plano para reerguer as cidades depois da catástrofe climática que assolou o estado, desde maio deste ano. “Eu creio que a ampla maioria tem a compreensão de que, juntos, podemos mais. A gente tem que olhar para mais de dois milhões de pessoas que ainda estão sofrendo”, afirmou.
Ao longo do encontro, o titular do MDS também realçou as ações do Governo Federal, desde as primeiras horas das enchentes, que completam dois meses. “Seguindo ordens do presidente Lula, o Governo Federal tem viabilizado ajuda humanitária, de alimentação, apoio aos abrigos, apoio ao Auxílio Reconstrução, o auxílio para a proteção do emprego e a própria reconstrução da infraestrutura necessária”, destacou.
Reconstrução
Para apoiar os municípios gaúchos, o ministro defendeu alinhamento entre reconstrução econômica e social. “Tem a parte emergencial e a parte de solução mais definitiva, que levará tempo. O primeiro momento foi de ajuda humanitária. Agora é a reconstrução”, disse. “E, na parte de habitação, cada município terá papel decisivo. Temos o Auxílio Reconstrução para abrir o caminho do recomeço, para as pessoas voltarem para casa. Faço o apelo por um olhar especial para o público mais vulnerável”, completou.
Dias ponderou ainda que as calamidades climáticas ocorridas no Brasil têm trazido para o Cadastro Único pessoas que nunca estiveram nele e que hoje precisam de ajuda do Estado.
Pleito dos municípios gaúchos
A CNM apresentou ao MDS uma pauta com ações que visam a reconstrução do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nos municípios do Rio Grande do Sul. Em resposta à entidade, o ministro Wellington Dias assegurou que a pasta trabalhará por ainda mais agilidade e desburocratização no envio de recursos aos municípios que compõem o SUAS.
“A própria lei da calamidade, ela já é muito desburocratizada. Para repassar recursos, por exemplo, para o socorro, para os abrigos, para a alimentação, a gente liberou que era possível comprar tudo aquilo que fosse necessidade das famílias, sem ter aquela discriminação estabelecida em regra”, relembrou.
Wellington Dias frisou atuação direta do MDS com a população, de forma simplificada. “A gente repassa direto o Bolsa Família, direto para a família, o BPC (Benefício de Prestação Continuada) direto à família, ou seja, a maior parte é feita diretamente às pessoas”.
Para o auxílio aos desabrigados, por exemplo, o MDS já repassou mais de R$28,8 milhões para 97 municípios gaúchos, em benefício de 154.573 pessoas.
Assessoria de Comunicação – MDS