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Minas Gerais debate Nova Política Nacional sobre Drogas
Contagem (MG) - No Dia Mundial de Prevenção ao Uso de Drogas, celebrado nesta quarta-feira (26), o Ministério da Cidadania participou de uma série de eventos em Minas Gerais que reforçam os trabalhos executados pelo governo federal no enfrentamento e na prevenção ao uso de entorpecentes, além da reinserção social e no tratamento de dependentes químicos. O secretário de Cuidados e Prevenção ao Uso de Drogas, Quirino Cordeiro, levou ao município de Contagem (MG) e ao governo estadual, em Belo Horizonte, as novas diretrizes da Política Nacional Sobre Drogas.
O município mineiro é um dos pioneiros na elaboração de um plano intersetorial para prevenção ao uso de entorpecentes. Para alinhar as iniciativas e aprimorar o atendimento à população, o Conselho Municipal de Políticas sobre Álcool e outras Drogas de Contagem realizou uma plenária com representantes de governo local e da sociedade civil.
Durante o encontro, o secretário Quirino Cordeiro apresentou as mudanças que a política federal e nova lei sobre drogas trazem à população brasileira. Entre elas estão o posicionamento contrário à legalização das drogas, o endurecimento das ações contra o tráfico, o apoio a tratamentos que visem abstinência - como é o caso do trabalho de comunidades terapêuticas - e o reforço às iniciativas de prevenção.
“Nossa expectativa é que possamos alinhar as ações do governo federal com as ações do município, junto de lideranças locais, gestores públicos, trabalhadores e usuários. Nosso intuito é construir uma política que efetivamente faça frente aos desafios do município”, pontuou Cordeiro.
O secretário também lançou no município a campanha do Ministério da Cidadania para a prevenção ao uso de Drogas. Segundo Cordeiro, é fundamental intensificar os trabalhos e as discussões nos estados e municípios para evitar que os jovens se envolvam com os entorpecentes. “É extremamente importante para disseminar, para divulgar a campanha que estamos lançando agora com o intuito de fazer um grande movimento de prevenção no país e colocar esta agenda nos municípios e estados”, avaliou.
De acordo com a presidente do Conselho Municipal de Políticas sobre Álcool e outras Drogas de Contagem, Soraya Romina, o sucesso das ações será fruto de uma maior integração entre os governos. “Este nível de articulação é fundamental para reforçar o trabalho que estamos fazendo e as nossas iniciativas em comunidades absolutamente carentes, junto ao público mais vulnerável. Então é importante que o governo federal, o governo do Estado e os municípios estejam unidos em favor da vida. E nós só conseguimos fazer isso se tivermos um alinhamento conceitual, estratégico e de planejamento”, comentou Romina.
Álcool - Já no Seminário Estadual de Políticas sobre Drogas realizado em Belo Horizonte, o álcool foi o principal tema discutido. Para a subsecretária de política sobre drogas do governo do Estado de Minas Gerais, Fabiane Oliveira, as evidências científicas são a principal ferramenta para o aprimoramento das políticas públicas. “O objetivo é, a partir deste encontro, ter dados científicos para a construção de políticas públicas para ter maior efetividade nessas ações. Precisamos, de fato, alcançar a população na sua demanda e fazer isso distanciado da academia, a chance de dar errado é muito grande”, disse. Participaram do encontro representantes da sociedade civil, dos municípios e do Governo de Minas Gerais.
Nesta reunião, o secretário Quirino Cordeiro destacou o crescimento do consumo de álcool entre os jovens no Brasil, comprovado pelo Levantamento Nacional sobre Drogas, elaborado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Sabemos que quanto mais precoce a exposição ao uso, maiores as chances das pessoas já terem problemas no futuro em relação a essa e outras substâncias. Neste cenário, é importante que tenhamos uma atenção especial ao uso do álcool na sociedade, uma prevenção focada nessa situação e investir na reinserção social dessas pessoas”, analisou.
Saiba Mais
O Ministério da Cidadania já ampliou a quantidade de vagas financiadas pelo governo federal para tratar dependentes químicos em todo o país. Em março, 216 novos contratos com comunidades terapêuticas foram assinados, possibilitando o atendimento a 10,8 mil pessoas.
*Por André Luiz Gomes
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