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MDS tem agenda em prol da inclusão das pessoas com deficiência
Foto: Roberta Aline/ MDS
Inclusão socioeconômica de pessoas com deficiência, com foco na diminuição do déficit habitacional e na melhoria da mobilidade urbana. Este foi o tema da agenda do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, com a presidente do Movimento Promotores da Inclusão em Sergipe, Elaine Santos.
“Foram apresentados projetos para a área de habitação adaptada, adequada à necessidade da pessoa com deficiência, e também preocupações de ajustes para melhorar a condição da assistência, como na rede Farmácia Popular, para quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC)”, comentou o ministro Wellington Dias.
Elaine Santos valoriza a oportunidade de ter esse contato direto com uma pasta que dedica seus esforços à melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros. “É uma iniciativa muito importante, porque garante que a pessoa com deficiência realmente se sinta empoderada, dentro do país dela, dentro da cidade, do estado, tendo certeza que o nosso país, mais uma vez, se preocupa em cuidar, dar oportunidade às pessoas com deficiência de viver em condições de igualdade como qualquer outro cidadão”, reconheceu.
O ministro Wellington Dias reforçou com a sua própria vivência, que conhece a realidade diária dos cuidados familiares dedicados às pessoas com deficiência. “Eu tenho uma filha, a Danielle, que é uma pessoa com deficiência. Eu sei da política de cuidados das famílias, de tantas pessoas que estão presentes no dia a dia, dedicando a vida inteira”, contou. “A gente está cuidando desse marco regulatório, desse olhar, dessa proteção para essas pessoas e, também, para que a gente possa avançar ainda mais.”
Uma das propostas de Elaine Santos foi a de um “desenho universal”, no qual as autoridades do país, do presidente aos prefeitos, quando forem pensar nas políticas públicas, da habitação ao lazer, considerem todas as pessoas que habitam o país. Nesse sentido, ela defende uma unificação do passe livre para além dos serviços de transporte.
“Essa unificação não pode ser somente para o transporte, mas por exemplo, para o lazer, para permitir que qualquer pessoa que vá ao teatro tenha a mesma oportunidade de desfrutar daquela peça. A unificação do passe livre verifica que as pessoas com deficiência tenham todas essas experiências”, explicou.
Entre os tópicos debatidos a mobilidade urbana também foi discutida. Elaine Santos pontuou a necessidade de pensar em acessibilidades que abranjam todas as necessidades, não só das pessoas deficiência. “Quando um país, uma cidade, um estado pensa na mobilidade, está pensando em todo mundo. O mesmo ônibus que vai levar uma pessoa com deficiência, vai levar uma mulher grávida, um idoso, uma mãe com um filho, com um carrinho de bebê”, destacou a presidente do Movimento Promotores da Inclusão.
Assessoria de Comunicação - MDS