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Cooperação
MDS recebe apoio do ACNUDH na missão de combater a fome, a pobreza e a desigualdade social no Brasil
Tirar o Brasil do mapa da fome, combater o trabalho infantil, o trabalho escravo, cuidar das comunidades indígenas, dar qualidade de vida para as pessoas em situação de alta vulnerabilidade e reconstruir programas e políticas sociais. Foi em torno desses temas que se deu o encontro do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, com o representante regional da América do Sul do Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Jan Jarab, nesta quinta-feira (16.02).
O presidente Lula quer uma pactuação para conseguirmos retomar e reconstruir os programas que foram interrompidos nos últimos anos e avançar neste sentido"
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Wellington Dias destacou as recomendações do ACNUDH vão ao encontro do olhar que o Governo Federal tem para os direitos humanos, das mulheres e dos povos indígenas. “O presidente Lula quer uma pactuação para conseguirmos retomar e reconstruir os programas que foram interrompidos nos últimos anos e avançar neste sentido”, comentou.
“É uma grande oportunidade de a gente ter um diálogo construtivo para inspirar as mudanças das políticas que o ministro e o presidente Lula falam da necessidade de reconstruir os programas e o sistema da área social que tem uma forte dimensão dos direitos humanos”, comemorou Jan Jarab.
Os organismos internacionais, principalmente do sistema das Nações Unidas, estabelecem parcerias importantes com o Governo Federal e desenvolvem estratégias de monitoramento de identificação de problemas a serem superados. “É muito importante que o Brasil reconheça as suas dificuldades, os desafios para que, coletivamente, possamos planejar estratégias de superação da extrema pobreza”, destacou André Quintão, secretário nacional de Assistência Social do MDS.
Para o secretário, a nova gestão do Governo Federal tem convergência de preocupações e de estratégias de atuação com a ONU. “Essa participação do Brasil no sistema global pode impulsionar as nossas experiências, que infelizmente no último período foram interrompidas, para estabelecermos uma cooperação internacional por um planeta com desenvolvimento sustentável, justiça social e respeito ambiental”, completou André Quintão.
Erradicação do trabalho infantil
Em outra reunião nesta semana, o ministro Wellington Dias tratou de temas semelhantes que vão na direção de solucionar problemas indicados pelo sistema ONU. Com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), foi destacada a importância do PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil).
“O Brasil precisa reconstruir uma experiência que se tornou referência para o mundo, o PETI, e não se faz nada sozinho”, disse Wellington Dias. “Erradicar o trabalho infantil é uma tarefa civilizatória. Exige a participação da sociedade, das famílias, dos órgãos de proteção social e, também, das agências de cooperação”, completou.
Além da implantação do novo Bolsa Família, a pasta pretende avançar também na criação de escolas em tempo integral para atingir o objetivo de erradicar o trabalho infantil, protegendo as crianças e ainda melhorando as condições de trabalho dos pais e provedores, principalmente das mães.
Assessoria de Comunicação — MDS