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Assistência Social
MDS oferece auxílio para conter efeitos sociais e econômicos da imigração venezuelana em Boa Vista (RR)
Foto: André Oliveira/ MDS
Com a intenção de articular soluções para os efeitos econômicos e sociais da imigração de venezuelanos para Boa Vista (RR), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, teve uma reunião nesta segunda-feira, 30.01, com o prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique Brandão Machado.
Em números aproximados, a capital de Roraima tem hoje cerca de cinco mil venezuelanos em situação de rua. O aumento desse contingente tem impacto nos serviços de saúde, moradia, assistência social e educação. Muitos dos imigrantes vivem em condições precárias e de vulnerabilidade social.
Wellington Dias colocou a equipe do ministério à disposição e definiu que haverá um plano de ajuda para dar suporte à cidade. “Sabemos que a situação lá é difícil e vamos dar apoio para cuidar de quem mais precisa. Não apenas no sentido de garantir alimentação a quem está com dificuldade, mas no apoio à área de saúde numa cidade que recebeu uma população extra da Venezuela. Podemos trabalhar em parcerias voltadas para a qualificação das pessoas e abrir oportunidades de trabalho para os migrantes”, afirmou Wellington Dias.
Para agilizar o atendimento, o secretário de Assistência Social do MDS, André Quintão, agendou visita a Boa Vista para desenvolver estratégias emergenciais.
“Boa Vista passou a sofrer muito com o crescimento populacional a partir de 2016 com a crise migratória. Passamos a viver uma realidade difícil e a chegada da pandemia prejudicou ainda mais a situação. A população de rua que cresceu muito e as pessoas passaram a viver em altíssimo grau de vulnerabilidade social”, contextualizou o prefeito.
“Fortalecer o trabalho de assistência social para a população mais pobre de Boa Vista neste momento é fundamental. Ser recebido pelo ministro, que conhece o cenário e sabe das dificuldades que nós estamos enfrentando, faz toda a diferença. Queremos fortalecer esse diálogo”, concluiu Arthur Henrique Brandão.
Assessoria de Comunicação - MDS