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Desenvolvimento Social
MDS, MIDR e governo de Rondônia discutem medidas para enfrentar queimadas
Nesta quarta-feira (18.09), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, se reuniu com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e autoridades de Rondônia para discutir soluções que amenizem a situação de emergência, causada pela estiagem e queimadas. Segundo dados da Defesa Civil de Rondônia, 19 municípios sofrem com os efeitos das queimadas e com a crise hídrica.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, salientou, por videoconferência, a gravidade da situação. “As regiões que estão pegando fogo são as de reserva e proteção, são áreas muito importantes para nós”, lamentou. “A gente tem que atender a necessidade básica da população: água, combustível, cestas básicas. Temos também de estar preparados para resistir a esse momento difícil das nossas vidas”, completou.
O titular do MDS, Wellington Dias, defendeu a adoção de ações emergenciais. “Neste momento, temos que acionar as medidas SOS, o trabalho deve ser voltado para as medidas de combate aos incêndios e à garantia de atendimento humanitário, com alimentos, água, atendimentos de saúde e tudo aquilo que for necessário”, afirmou. “Depois, precisamos pensar em ações futuras para entrar em 2025 mais preparados”, argumentou.
Já o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, defendeu trabalho conjunto diante de situações de emergência agravadas pelos efeitos climáticos.“Queimadas têm aumentado demais e a área de incêndios em florestas na Amazônia subiu para 30%”, lamentou. “Isso exige uma sinergia entre os governos federal, estadual e municipal”, destacou.
Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostraram que, nas primeiras duas semanas de setembro, a quantidade de focos de queimadas em Rondônia foi três vezes maior do que o total de registros feitos nos seis primeiros meses de 2024.
Assessoria de Comunicação - MDS