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MDS e Sebrae assinam acordo de cooperação pela inserção no mercado de trabalho por meio do empreendedorismo
No Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, comemorado nesta quinta-feira (05.10), o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) assinaram um acordo de cooperação técnica em prol do público do Cadastro Único e do Bolsa Família. O objetivo é promover a inserção no mercado de trabalho por meio da capacitação e do desenvolvimento de potenciais empreendedoras e empreendedores.
O trabalho social não pode ser feito isoladamente do econômico. Uma das grandes alternativas para crescer, e crescer com solidez, é olhar para essa base de dados que tem um potencial muito grande”
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
“Quando olhamos para o potencial humano, nós temos um tesouro. O trabalho social não pode ser feito isoladamente do econômico. Uma das grandes alternativas para crescer, e crescer com solidez, é olhar para essa base de dados que tem um potencial muito grande”, comentou o ministro Wellington Dias durante a solenidade realizada na sede do Sebrae, em Brasília.
A parceria contará com um investimento inicial de R$ 15,2 milhões, que será destinado para apoiar cerca de um milhão de empreendedores selecionados do Cadastro Único e do Bolsa Família. Além das chances de um aumento de renda, a ideia é que essas pessoas possam ter também condições de crédito, assistência técnica e qualificação profissional.
"O acordo de cooperação visa estimular o empreendedorismo para a população do Cadastro Único com cursos, eventos, campanhas publicitárias e capacitação dos trabalhadores do Sistema Único de Assistência Social (Suas). A meta é atingir um milhão de pessoas com um investimento inicial do Sebrae de R$15,2 milhões. A parceria está firmada para cinco anos e irá contribuir com a política de estruturação de negócios para a população de baixa renda no programa redução da pobreza em fase de aprovação", detalhou o diretor-presidente do Sebrae, Décio Lima.
“Nós temos 19 milhões de brasileiros que têm uma atuação econômica e que precisamos formalizar. Há um setor que precisa produzir renda. Queremos oferecer oportunidade de crescimento a essas pessoas que ainda recebem o Bolsa Família, para construírem a própria renda”, prosseguiu.
Aos 28 anos, Anne Caroline Lima é empreendedora e idealizadora do Dindin Bom Te Ver Gourmet, e teve ajuda do Sebrae. Para se tornar independente financeiramente dos pais, ela decidiu começar a vender “dindin”, e hoje já tem sete pontos de revenda do seu produto no Distrito Federal e em Caldas Novas (GO). “Na época, foi bem difícil, meus pais ficaram dizendo que eu não precisava empreender, que eu tinha que estudar para concurso. Até que eu conheci a área e me encantei, procurei receitas e comecei a vender na rua”, contou.“O Sebrae tem tudo a ver com os processos de inclusão no Brasil. Os micro e pequenos empreendedores são aqueles que acordam todo dia de manhã e produzem o seu negócio, a sua renda para sobreviver em uma voracidade natural que é a do mercado econômico”, pontuou Décio Lima.
“O presidente Lula quer proteger quem mais precisa, os mais pobres, e por isso temos o Plano Brasil sem Fome, a transferência de renda, como o Bolsa Família, mas o principal é a redução da pobreza. Isso acontece por meio do emprego e, também, pelo empreendedorismo. Além de apoiar o empreendedor, a empreendedora, também gera emprego”, ressaltou o ministro Wellington Dias.
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, também participou do evento e assinou um acordo com o Sebrae para promover a melhoria da gestão pública a partir da aproximação com o empreendedorismo brasileiro.
Assessoria de Comunicação — MDS