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Estudo inédito
MDS e Faculdade de Medicina da UFMG apresentam pesquisa sobre monitoramento de entidades de apoio e acolhimento atuante em álcool e drogas
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), por meio do Departamento de Entidades de Apoio e Acolhimento Atuantes em Álcool e Drogas (Depad), em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apresentaram os dados da maior pesquisa já realizada de monitoramento de entidades de apoio e acolhimento atuantes em álcool e drogas em todo o Brasil.
Os pesquisadores fiscalizaram 518 unidades de acolhimentos localizadas de norte a sul do país. O levantamento dos dados foi feito pelo Núcleo de Pesquisa em Vulnerabilidade e Saúde (Naves) da UFMG, entre agosto de 2023 e junho de 2024. O titular do MDS, Wellington Dias, prestigiou a apresentação do estudo e destacou que seguir a ciência ajuda a dar passos firmes na construção das políticas públicas.
“Se a gente seguir buscando o caminho da ciência nós temos uma grande chance de vitória. A pesquisa de dados de monitoramento leva em conta a missão do MDS e tem também algo bem maior, ao ler, vocês vão perceber que é algo muito profundo. Não se trata de um mecanismo fiscalizatório, se trata de um passo importante para evidências científicas”, destacou o ministro. Para ele, a união das políticas públicas com a ciência é garantia de sucesso para continuar transformando o Brasil e mudando realidades para melhor. “Se a gente puder marchar juntos com a ciência e as pesquisas científicas, a chance de vencer é bem maior.”
Sâmio Falcão, diretor do Departamento de Entidades de Apoio e Acolhimento Atuantes em Álcool e Drogas (Depad) do MDS, enfatizou que o relatório apresentado é resultado do compromisso da pasta em aprimorar constantemente as políticas públicas de acolhimento e tratamento, utilizando evidências científicas sólidas.
“Esta pesquisa nos permite a melhoria contínua dos serviços prestados pelo Depad e MDS às pessoas em situação de vulnerabilidade, especialmente, as que estão com Transtorno por Uso de Substâncias”, avaliou. “Reafirmamos aqui nosso compromisso com o governo do presidente Lula para atuar cada vez mais fortes com entidades que representam a política de acolhimento e continuaremos a ajudar quem mais precisa”, enfatizou.
O professor Frederico Garcia do Núcleo de Pesquisa em Vulnerabilidade e Saúde (Naves) da UFMG, coordenou a pesquisa e apresentou os resultados do estudo. Ele destacou o quanto a batalha para livrar os jovens da dependência química é desafiadora no Brasil. “Cada indivíduo e cada jovem que perdemos para a dependência química se torna um problema. A droga e a dependência empobrecem o país”, analisou.
Ele também destacou o apoio do Governo Federal para que a pesquisa fosse realizada. “É uma honra participar de um governo que acredita na ciência. Essa pesquisa foi um grande desafio porque visitamos comunidades de acolhimento de norte a sul. Este estudo traz um retrato muito claro do que são as unidades de acolhimento em nosso país”, concluiu.
A pesquisa científica divulgada fornece dados considerados essenciais para a formulação de estratégias eficazes e para a execução de ações que atendam às necessidades da população. O estudo contribui para o cumprimento das metas do Planejamento Estratégico Institucional (PEI) 2023-2026 do MDS, com ênfase na meta 4.57, que visa a realização de estudos e pesquisas que avaliem a política de acolhimento a pessoas com Transtorno por Uso de Substâncias (TUS).
Assessoria de Comunicação - MDS