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MDS e CNBB buscam parceria para ampliar o alcance dos programas sociais
Foto: Roberta Aline / MDS
Com o objetivo de garantir a disseminação de informações sobre os programas e ações sociais do Governo Federal em locais onde o Estado não alcança, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Ricardo Hoepers, se reuniram nesta quarta-feira (07.02), em Brasília. O encontro, que também tratou de experiências sobre pessoas em situação de rua, resultou na possibilidade de estabelecer um protocolo de intenções para trabalhar de forma conjunta e eficaz os dois temas.
"O MDS conta com 36 programas. O Bolsa Família é um deles. Alguns desses programas são articulados com outros nove ministérios. São informações que precisam chegar às pessoas mais vulneráveis e que carecem de conhecimento para garantir os seus direitos", explicou Wellington Dias.
Segundo o ministro, o Brasil enfrenta um grande desafio, e a proposta é estreitar os laços com a CNBB, que conta com uma grande capilaridade em locais onde o Estado não alcança, como lugares distantes, além de contar com a experiência prática de várias pastorais ligadas à fome e à pastoral de rua.
"A ideia é que nós, como CNBB, adentremos um pouco mais nas informações sobre os programas do MDS”, explicou Dom Ricardo Hoepers. “Vejamos tudo o que a pasta oferece, de modo que, nas bases, possamos fornecer informações, acessibilidade e criar espaço para que as pessoas conheçam os projetos já existentes", completou.
Dom Ricardo acrescentou que o segundo ponto da futura possibilidade de contribuição é o foco na população de rua. "Essa é uma contribuição nossa, da CNBB, a partir das experiências que já existem e das ideias sobre a população de rua, com base na pastoral de rua, para contribuir com o ministério e suas futuras ações," acrescentou o bispo.
Durante a reunião, foram delineados os objetivos e a linha de trabalho para um futuro protocolo de intenções entre as entidades, visando ajudar as pessoas que mais precisam. Wellington Dias explicou que o protocolo é importante porque garante que as áreas de interesse permitam uma relação legitimada e institucional, tanto com os municípios quanto com os estados.