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INCLUSÃO SOCIOECONÔMICA
MDS agrega diferentes setores em torno da luta contra a pobreza
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, recebeu nesta quinta-feira (06.07) representantes de diferentes setores para trabalhar a inclusão socioeconômica do público do Cadastro Único e do Programa Bolsa Família. O objetivo da pasta é promover a qualificação e as oportunidades de emprego e empreendedorismo a quem hoje depende dos programas sociais do Governo Federal.
“Tivemos um crescimento alarmante da pobreza nos últimos anos, e precisamos abrir diálogo com quem está disposto a ajudar a combater a fome e a miséria no país”, pontuou Wellington Dias durante o encontro com a superintendente do Desenvolvimento do Centro-Oeste, Rosiane Modesto de Oliveira.
O ministro destacou ainda que, a partir do desenvolvimento econômico observado nos últimos meses, é possível abrir mais oportunidades para a construção de um Brasil sem miséria. “Queremos contar com a ajuda de todos para investir na modernização do homem do campo e da agricultura familiar, entre outros projetos”, disse.
Tivemos um crescimento alarmante da pobreza nos últimos anos, e precisamos abrir diálogo com quem está disposto a ajudar a combater a fome e a miséria no país”
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social
“Com o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste, teremos já neste primeiro ano a liberação de cerca de R$ 10,5 milhões de reais por meio do Banco do Brasil, do BRB, da rede bancária sob o comado da Sudeco, para fortalecer ainda mais a região Centro-Oeste”, sinalizou. “A perspectiva é de que, nestes quatro anos, tenhamos a condição de, somente pelos investimentos com a Superintendência, aplicar mais de R$ 40 bilhões na região”, afirmou o ministro.
Rosiane explicou que um dos objetivos do órgão é combater desigualdades. “O MDS tem essa política pública como premissa, e vem fazendo esse trabalho estruturante com a preocupação de transferir renda e, ao mesmo tempo, gerar mais oportunidades para que as pessoas possam se qualificar e aumentar a renda, acabando com a pobreza e a extrema pobreza”, observou.
“A Sudeco tem a mesma posição. Nós queremos que os fundos constitucionais cheguem na mão do grande, do médio, mas, principalmente, na mão do pequeno empreendedor para gerar renda e melhorar a condição de vida dos mais pobres”, finalizou.
Incentivos e parcerias
Ainda na manhã desta quinta-feira, Wellington Dias recebeu o presidente do Banco de Brasília, (BRB), Paulo Henrique Bezerra Rodrigues Costa, para debater incentivos financeiros para o fomento rural e para o setor urbano, ressaltando sempre a preocupação com a inclusão social.
“Minha proposta para as empresas é buscar no CadÚnico esse contingente de pessoas aguardando uma oportunidade de trabalho”, afirmou o ministro. “Minha meta é tirar o primeiro milhão de pessoas do Bolsa Família por meio do trabalho formal e impulsionar a economia do Brasil”, acrescentou.
Paulo Henrique Costa demonstrou disposição em torno da finalidade social do MDS. “Temos a vontade e o compromisso institucional de trabalhar em prol não só do Distrito Federal, mas de todo o país”, disse. “Nossa instituição vai elaborar um plano de ajuda financeira para os pequenos empreendimentos com juros e taxas adequadas às pessoas mais vulneráveis”, adiantou.
Outra empresa pública disposta a participar do movimento de inclusão socioeconômica é a Trens Urbanos de Porto Alegre (TrensUrb). Wellington Dias recebeu o presidente Fernando Marroni nesta quinta. “Nós estamos estreitando as relações para proporcionar melhores oportunidades de vida para os brasileiros e as brasileiras que mais precisam”, disse o ministro.
Criada em 1980, a TrensUrb tem compromisso com a mobilidade urbana e social. “Vamos articular estratégias para usar a base de dados do Cadastro Único para selecionar candidatos a vagas de emprego, capacitá-los no padrão da empresa e assinar a carteira de trabalho dessas pessoas”, afirmou o ministro.
No novo desenho do Bolsa Família, a regra de proteção permite que, mesmo conseguindo um emprego e melhorando a renda, a família beneficiária permaneça no programa recebendo 50% do benefício por até dois anos, desde que cada integrante, de qualquer idade, receba o equivalente a até meio salário mínimo (R$ 660).
Assessoria de Comunicação — MDS