Lançamento da 2ª edição do estudo nacional sobre a população indígena do fluxo venezuelano no Brasil

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e a Agência da ONU para as Migrações (OIM), com o apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), do Ministério dos Povos indígenas e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), lançam a segunda edição da pesquisa “Matriz de Monitoramento de Deslocamento (DTM) Nacional sobre a População Indígena do Fluxo Migratório Venezuelano no Brasil”, nos dias 1 e 2 de agosto.

O evento será realizado nesta terça-feira (1°.08), a partir de 13h, e quarta-feira (02), a partir das 14h, no Auditório do MDS, no Bloco A da Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). O lançamento e debates serão transmitidos ao vivo pelo canal de YouTube da Rede SUAS/Secretaria Nacional de Assistência Social.

A segunda edição mapeou quase o dobro de etnias em relação à primeira: de sete povos, saltou para 13. Esta é a primeira pesquisa nacional realizada nas cinco regiões brasileiras e é resultado da parceria entre atores do Governo Federal, governos locais, sociedade civil e a OIM.

Durante a pesquisa, cerca de 210 profissionais fizeram parte das equipes que foram a campo e realizaram as entrevistas, das redes do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e de Direitos Humanos. Foram coletados dados em dois níveis, junto às lideranças e às chefias de famílias indígenas.

A ideia foi captar com as lideranças os aspectos culturais do processo migratório e de acesso aos serviços no Brasil. Com as chefias de famílias, o objetivo foi traçar um comparativo socioeconômico dos núcleos familiares e seus membros.

Além do relatório, será apresentado também o Observatório Interativo, baseado no mesmo banco de dados coletados junto a essas populações. As discussões contarão com a presença de especialistas de diversas áreas de atuação no Governo Federal, e com comentários desde a perspectiva das equipes locais e lideranças indígenas que fizeram parte do estudo.

Assessoria de Comunicação – MDS e OIM