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Investigação leva Polícia Federal a descobrir fraudadores do Auxílio Emergencial
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (30.06) a operação batizada de “Reborn”, para combater crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e confecção de documentos com dados falsos. Foram executados 13 Mandados de Busca e Apreensão em cinco cidades mineiras, três paulistas, duas catarinenses e em uma capixaba. Cerca de 70 policiais e servidores públicos participaram da ação.
Quase uma centena de operações de combate às fraudes aos benefícios emergenciais foram realizadas, com a expedição de mais de 380 Mandados de Busca e de 50 Mandados de Prisão. Isso mostra que ninguém ficará impune”
João Roma, ministro da Cidadania
As investigações apontaram que os documentos falsos foram usados pelos suspeitos para solicitar o Auxílio Emergencial. “Quase uma centena de operações de combate às fraudes aos benefícios emergenciais foram realizadas, com a expedição de mais de 380 Mandados de Busca e de 50 Mandados de Prisão, resultado da Estratégia Integrada que o Governo Federal e órgãos de controle e Justiça executam. Isso mostra que ninguém ficará impune”, destacou João Roma, ministro da Cidadania.
As investigações tiveram início a partir da análise de documentos apreendidos durante a operação “Stellio”, que desvendou fraudes no saque de créditos de precatórios judiciais por meio de procurações falsas. Da análise desses documentos, surgiram indícios de que, além de procurações, certidões de nascimento falsas eram lavradas pela responsável por um cartório de registro civil no norte de Minas Gerais.
Com as certidões de nascimento, os suspeitos conseguiam expedir carteiras de identidade, CPFs, títulos de eleitor e CNHs com os dados ideologicamente falsos, além de criarem Pessoa Jurídica, realizarem cadastramento eleitoral, de veículos e solicitarem o Auxílio Emergencial.
União de esforços
A Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE) conta com a Polícia Federal, o Ministério da Cidadania, a Caixa Econômica Federal, o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).
A Estratégia foi constituída para integrar os trabalhos dos órgãos e instituições da Justiça, além daqueles envolvidos na operação de pagamento e concessão do Auxílio Emergencial, para combater com mais eficiência as fraudes no sistema.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania