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Interiorização de venezuelanos promovida pelo Ministério da Cidadania completa um ano
Brasília - O processo de transferência de imigrantes venezuelanos de Roraima para outras regiões do Brasil completou um ano nesta sexta-feira (5). Desde então, mais de 5,4 mil pessoas foram interiorizadas - um esforço conjunto entre o Ministério da Cidadania, as Forças Armadas e a Organização das Nações Unidas (ONU), com apoio de entidades da sociedade civil, e que é a principal estratégia do governo para promover a inclusão socioeconômica dessa população.
Foi em um dos voos da Força Aérea Brasileira que o mecânico Gimelson Espinoza chegou com a família a Brasília, no Distrito Federal. Sete meses depois, ele está trabalhando e diz que esta foi oportunidade para recomeçar a vida. “A mudança significou tudo. Foi a chance de fugir da fome, da falta de trabalho na Venezuela e de seguir em frente em busca de um futuro melhor para minha família”.
A ação é considerada um sucesso atribuído também aos empregadores. Hoje, quase 40% dos imigrantes interiorizados tiveram acesso ao mercado de trabalho. “É uma iniciativa muito nobre do governo federal e a experiência está sendo muito satisfatória. Acredito que também é papel dos empresários ajudar essas pessoas”, considera o diretor da concessionária onde Gimelson trabalha, Idelmar Fernandes.
O Ministério da Cidadania e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) são responsáveis pela coordenação de acolhimento e assistência dos imigrantes. O oficial de meios de vida do Acnur, Paulo Sergio de Almeida, destaca que o esforço contribuiu para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros que vivem em Roraima e dos venezuelanos que chegam ao país passando por dificuldades. “A interiorização é uma saída para essa situação. De um lado, alivia a sobrecarga de demanda por serviços públicos no estado e, de outro, gera mais possibilidades de acesso à renda e integração”.
Ao saírem de Boa Vista e chegarem a outras cidades brasileiras, os imigrantes recebem acolhimento de três a seis meses, alimentação e apoio para reinserção social em um trabalho conjunto entre governo federal, estados e municípios. “É um grande aprendizado para o Brasil em termos de políticas públicas para imigração e nossa atuação está servindo inclusive de referência e sendo muito elogiado por outros países”, comemora a assessora especial de Assuntos de Imigração do Ministério da Cidadania, Niusarete Lima.
Mais informações sobre a Operação Acolhida também estão disponíveis no site da Casa Civil .
*Por Diego Queijo
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